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Confinamento obrigatório dificulta distribuição da Cesta Básica pelos 25 mil reclamantes

Confinamento obrigatório dificulta distribuição da Cesta Básica pelos 25 mil reclamantes

Produtos da Cesta Básica.

DÍLI, 06 de setembro de 2021 (TATOLI) – O Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos (MCAE), Joaquim Amaral, afirmou que o confinamento obrigatório dificulta o Governo na distribuição da Cesta Básica pelos 25 mil reclamantes.

“O município de Díli está a sofrer com o confinamento obrigatório. Cerca de 19 mil reclamantes são de Díli, seguindo-se os de Ermera. Neste município, foi também imposta uma cerca sanitária”, afirmou o governante, no Ministério das Finanças, em Díli.

Segundo Joaquim Amaral, o Ministério do Turismo, Comércio e Indústria (MTCI) está a trabalhar para finalizar a distribuição da Cesta Básica.

“Estamos a coordenar-nos com o ministro [do MTCI] para acelerarmos a entrega já neste mês de setembro”, avançou.

O governante recordou também que o Ministério das Finanças já aprovou os documentos administrativos para a distribuição da Cesta Básica pelos reclamantes.

Já o Vice-Ministro da Administração Estatal (MAE), Lino de Jesus Torrezão, tinha antes revelado que mais de 25 mil reclamantes receberiam a Cesta Básica em julho.

“O Ministério da Administração Estatal recebeu, até 08 de julho, 25 mil reclamações das autoridades municipais. Serão cumpridos os direitos destes reclamantes de acordo com o calendário do Ministério Coordenador dos Assuntos Económicos e outros ministérios implementadores [do Programa Cesta Básica]”, afirmou recentemente o governante.

As instituições implementadoras do programa são os ministérios do Turismo, Comércio e Indústria bem como o da Agricultura e Pescas, as secretarias de Estado de Cooperativas e do Ambiente, a Autoridade da Região Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno, o Centro Logístico Nacional, assim como outros serviços públicos relevantes e instituições fora da Administração Pública.

O Governo recorreu ao sistema de adjudicação direta para 232 empresas fornecedoras da Cesta Básica em todo o território. O objetivo é dar emprego a 100.080 timorenses na atribuição de produtos alimentares a 1,5 milhões de pessoas, com uma alocação de 82 milhões de dólares.

O projeto, realizado no âmbito do Plano de Recuperação Económica, fornece bens alimentares e produtos de higiene pessoal a toda a população.

Os principais objetivos desta medida são auxiliar as famílias na satisfação das suas necessidades básicas e apoiar os agricultores, produtores e comerciantes locais para estimular a economia local e a produção nacional, reduzindo os impactos da crise económica.

O Governo de Timor-Leste lançou, a 27 de outubro de 2020, a Cesta Básica, que começou a ser atribuída a toda a população em novembro e dezembro de 2020, com um valor máximo mensal de 25 dólares americanos por pessoa.

Notícia relevante: Mais de 25 mil reclamantes irão receber Cesta Básica este mês

Jornalista: Isaura Lemos de Deus

Editora: Maria Auxiliadora

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