DÍLI, 08 de outubro 2020 (TATOLI) – O Tenente Coronel, Martin Dransfield, oficial das forças da Nova Zelândia, que prestou apoio a Timor-Leste durante largos anos na capacitação dos recursos humanos, viu agora terminar a sua missão em solo timorense.
O Diretor do Instituto Nacional de Defesa (IDN), Capitão da Marinha, Donaciano Costa Gomes “Pedro Klamar Fuik”, agradeceu a Dransfield o seu desempenho e dedicação no apoio às FALINTIL-Forças de Defesa em Timor-Leste (F-FDTL), enquanto formador no IDN.
“Obrigado, Coronel Martin Dransfield, por se juntar a nós no IDN. Não temos nada de especial para lhe dar em troco. No entanto, o IDN quer enaltecer o seu contributo para o desenvolvimento das competências das nossas forças, tendo cimentado uma relação estreita e cordial com tantas pessoas”, disse Pedro Klamar Fuik.
Recorde-se que o Tenente Coronel Martin Dransfield exerceu as funções de assessor estratégico do Presidente da Câmara Geral das F-FDTL, Major General Lere Anan Timur.
Pedro Klamar Fuik considerou, de igual modo, Martin Dransfield um amigo de todos os timorenses, visto ter dado o seu contributo a Timor-Leste desde o dia em que o país se tornou independente.
Martin Dransfield manifestou, por seu turno, o seu agrado e sentiu-se honrado por ter recebido o convite oficial da equipa do IDN para ministrar formação na área de operações de paz, no Instituto Nacional de Defesa.
“Trabalhei em Timor-Leste durante seis anos. Comecei a minha missão no ano de 2000, quando assumi o cargo de comandante de um Batalhão das Forças da Nova Zelândia. Trabalhei, depois, com o diretor do IDN, Pedro Klamar Fuik, durante o tempo em que estive envolvido na Componente Naval da fronteira de Covalima. Após acabar a minha missão, regressei ao meu país. Voltaria mais tarde a Timor-Leste em 2011. No ano seguinte, em 2012, tive a oportunidade de ministrar várias formações sobre operações de paz e política marítima”, disse Dransfield.
O ex-oficial neozelandês afirmou ainda que as Forças de Defesa da Nova Zelândia pretendem continuar a acompanhar a evolução no seio das F-FDTL.
Martin Dransfield destacou também a necessidade de manter os cursos de formação levados a cabo pelo IDN, sublinhando que a Nova Zelândia possui igualmente um centro de formação destinado a militares provenientes da China, Japão e Nova Zelândia.
Jornalista: Eugénio Pereira
Editor: Francisco Simões