DÍLI, 18 de junho de 2020 (TATOLI) – O Governo de Timor-Leste disse que procurará uma forma de efetuar o repatriamento dos 90 trabalhadores timorenses a residirem na Austrália e na Coreia do Sul, cujo contrato de trabalho já findou.
O Primeiro-Ministro (PM), Taur Matan Ruak, disse que o Governo pretende dar prioridade à questão dos cidadãos timorenses que viram terminar os seus contratos no estrangeiro e que têm de regressar a Timor-Leste.
“Falei um pouco sobre os nossos cidadãos, trabalhadores que se encontram atualmente na Austrália e na Coreia do Sul e cujos contratos já chegaram ao seu termo. Analisámos ainda a forma como os poderemos repatriar para Timor”, disse hoje o Chefe do Executivo aos jornalistas, à margem de um encontro semanal com o Presidente da República, Francisco Guterres “Lú Olo”, no Palácio Presidencial Nicolau Lobato, em Aitarak-Laran, Díli.
Recorde-se que o Secretário de Estado da Formação Profissional e Emprego (SEFOPE), Julião da Silva, afirmou que ainda não há certeza quanto ao repatriamento dos 90 trabalhadores timorenses na Austrália e na Coreia do Sul, na medida em que os espaços aéreos se mantêm encerrados, nomeadamente na Indonésia e Singapura.
O governante acrescentou que a melhor rota para os trabalhadores timorenses a residirem na Coreia do Sul seria Singapura e Indonésia, em detrimento de outros países, cujo risco de contágio do novo coronavírus é maior.
Jornalista : Cipriano Colo
Editor : Cancio Ximenes