DÍLI, 24 de abril de 2020 (TATOLI) – O porta-voz do Centro Integrado de Gestão de Crise (CICG), Sérgio Lobo, revelou hoje que Timor-Leste registou mais um caso da covid-19, o que sobe para 24 o número total de pessoas infetadas pelo vírus, tendo já recuperado dois doentes. O novo caso confirmado trata-se de um profissional de saúde que está sem sintomas e encontra-se atualmente em isolamento no Centro de Vera Cruz.
“O novo caso foi hoje confirmado no laboratório e refere-se a um profissional de saúde que prestou atendimento em Vera Cruz e no HNGV. Não apresenta sintomas e está, agora, em isolamento. Todas as pessoas que contactaram com ele vão ser acompanhadas por uma equipa de vigilância epidemiológica e efetuarão os testes de despistagem”, disse o porta-voz, na conferência de imprensa diária, no Centro de Convenções de Díli.
Segundo Sérgio Lobo, o CICG regista 392 casos suspeitos, 347 testes deram negativo e um total de 409 pessoas encontram-se atualmente em quarentena. Em relação aos quatro casos prováveis, saíram já da clínica de Vera Cruz após os dois testes realizados terem dado negativo.
O porta-voz do CICG afirmou também que os casos confirmados e prováveis se mantêm restritos aos seis grupos que inicialmente ficaram alojados no Hotel Lecidere, Hotel Katuas, Fortuna, Timing Hotel, Novo Horizonte e em Liquiçá no caso do grupo de professores portugueses.
“Sobre a possibilidade de transmissão do vírus na comunidade de Liquiçá, a equipa de vigilância epidemiológica que está no terreno ainda não detetou qualquer evidência. O Laboratório já recolheu anteontem a amostra de 16 pessoas, e ontem mais outras seis. Todos eles aguardam os resultados”, referiu.
Sérgio Lobo afirmou ainda que o estado de saúde dos pacientes que estão em isolamento na clínica de Vera Cruz é estável, acrescentando que todos testaram duas vezes, sendo que dois deram positivo, um recuperado e 19 aguardam ainda os resultados.
O ex-governante adiantou também que cinco pessoas que realizaram duas vezes os testes, cujos resultados deram negativo, puderam regressar a casa, ainda que em autoquarentena, durante 14 dias sob o acompanhamento de profissionais de saúde.
Jornalista : Nelia Fernandes
Editora : Maria Auxiliadora