DÍLI, 14 de abril de 2025 (TATOLI) – No âmbito da 6.ª edição da Reunião Ministerial da Organização Intergovernamental dos Países Afetados por Conflitos (g7+), representantes dos Estados–Membros da organização reafirmaram o seu compromisso com a promoção da paz, a reconciliação e o desenvolvimento sustentável.
A este propósito, o g7+ nomeou o Presidente República, José Ramos Horta, como enviado especial para a mediação, e o grupo vai solicitar ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que apoie o trabalho da organização em prol da paz e da resolução de conflitos.
Conforme fonte do g7+, ficou também acordada a convocação de uma Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização durante a Assembleia Geral da ONU para amplificar a sua voz coletiva sobre a paz, a segurança e o desenvolvimento num cenário geopolítico em mutação.
“Aprofundaremos o envolvimento com organizações internacionais e regionais para garantir que os Estados afetados por conflitos permaneçam no centro da tomada de decisões globais”, lê-se num documento do g7 + divulgado ontem (13/04).
O g7+ comprometeu-se igualmente a reforçar a sua presença e a sua ação junto da ONU, bem como junto de instituições financeiras internacionais e de bancos multilaterais de desenvolvimento.
“Asseguraremos que as vozes dos Estados afetados por conflitos moldem as políticas globais em matéria de paz, segurança e desenvolvimento, defendendo quadros que sejam inclusivos, recetivos e adaptados aos desafios únicos dos contextos frágeis e afetados por conflitos”, acrescentou.
De acordo com a mesma fonte, representantes da organização saudaram a adoção do Pacto para o Futuro, um documento da ONU, no qual estão explanados compromissos para reformar instituições multilaterais, instituições financeiras internacionais, bem como o Conselho de Segurança da ONU, priorizando a maior representação para as regiões historicamente sub-representadas, especialmente em África.
Jornalista: Ivonia da Silva
Editora: Isaura Lemos de Deus