DÍLI, 17 de outubro de 2024 (TATOLI) – Aprimorar o desempenho, aprendendo com isso, junto de forças militares da Austrália, da Nova Zelândia, do Japão e dos Estados Unidos da América é meta do treino que as F-FDTL tiveram com forças armadas daqueles países, com alguma incidência na engenharia militar. Foi este, em geral, o teor da reunião entre o Major-General das Forças Armadas australianas, Ash Collinburg, e o Chefe de Estado-Maior General das FALINTIL – Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), Tenente-General Falur Rate Laek.
Sob a batuta do reforço da cooperação militar da Austrália e Timor-Leste, o Major-General Ash Collinburg lembrou que se discutiram “as relações de amizade entre as Forças Armadas australianas e as F-FDTL, e o excelente treino que tem sido realizado [no início deste mês, em Timor-Leste] através de um exercício militar conjunto”.
Além da vertente diplomática e da familiarização das forças armadas timorenses com eventuais teatros de guerra, o alto oficial australiano ainda especificou, aos jornalistas, após o término da reunião com Tenente-General Falur Rate Laek, em Fatuhada, Díli, que também primou o desejo de “para melhorar as competências e capacidades de interoperabilidade dos militares, no âmbito da cooperação militar entre os dois países”, por um lado, e por outro, o camaradagem militar .“O benefício mais óbvio é a construção de relações entre os soldados que trabalham lado a lado”.
Por sua vez, Falur Rate Laek lembrou a magnitude e a meta do exercício militar em andamento: “envolve mais de 250 soldados das F-FDTL, da Austrália, da Nova Zelândia, do Japão e dos Estados Unidos da América, numa atividade cujo objetivo é reforçar a cooperação militar no domínio da engenharia entre os países envolvidos”.
A engenharia militar é, a título informativo, o conjunto de técnicas e métodos para aplicar o conhecimento técnico e científico na planificação, criação de máquinas e sistemas e atividades de manutenção de estruturas para uso militar. Na prática, é um ramo da engenharia que apoia tropas na prevenção de guerras, vigilância de conflitos ou mesmo no apoio à mobilidade de recursos humanos e técnicos em teatros de guerra.
“É muito benéfico para nós realizar exercícios militares com estes países, apesar de as nossas Forças Armadas estarem ainda em processo de desenvolvimento. Através de um exercício militar conjunto, o nosso país será respeitado no mundo”, concluiu Falur Rate Laek.
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Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Isaura Lemos de Deus