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OPINIÃO

Seja bem vindo a sua santidade papa Francisco a Timor-Leste: “Que a nossa fé seja a nossa cultura”

Seja bem vindo a sua santidade papa Francisco a Timor-Leste: “Que a nossa fé seja a nossa cultura”

Por: Pe. Eman Pinto, SVD

 

  1. Antecendente

É apenas uma questão de horas, Timor-Leste receberá um convidado de honra, o Papa Francisco. Vejo que nestes últimos dias, nas ruas, nos mercados, nas famílias, nas escolas, nos campus universitários etc, esse assunto tornaram-se pontos importantes em todas as conversas entre as membros das comunudades. Significa que as comunidades em todo o territória Timor Leste e também da parte Timor Oeste (Atambua-Kupang) Indonesia, nestes últmos dias estão preparandos o evente refere.  havia uma preparação maxíma.

O Timor Leste como “Dona da Casa” para este evento religioso. O Santo Papa Francisco chegará neste terra de Maubere em dia 9-11 de Setembro neste ano. É uma visitação pastoral apostólica do Papa Francisco. O timorense recebe essa honra e alegria à Igreja de Timor Leste. É uma benção de Deus a essa terra pela presença de sua Santidade Papa Francisco.  Com alegria de disponibilidade visitaçao do Papa, o governo timorense, pelo o Conselho de Ministros, na reunião de 28 de fevereiro de 2024, deliberou autorizar a despesa até ao montante de 12 milhões de dólares americanos do Fundo de Contingência para a Comissão Coordenadora organizar as atividades de preparação da referida visita (https://timor-leste.gov.tl/?p=36700&lang=pt).

De verdade, a visita de Sua Santidade, o Papa Francisco, a Timor-Leste levanta uma série de questões filosóficas e antro-sociológica sobre a relação entre fé e cultura. Em particular, é necessário explorar como a fé católica tem se manifestado e evoluído dentro do contexto cultural específico de Timor-Leste, e como essa fé, por sua vez, continua a moldar e ser moldada pela cultura local.

Assim, como sou regiloso, missionário, nestes momentos mais proxímo a chegada de sua Santidade Francisco em Timor Leste, sugirndo duas perguntas na minha mente e me incomodando que gostaria de discutir oas leitores. Primeira, Como a fé católica tem sido historicamente integrada na cultura de Timor-Leste e em que medida essa integração continua a evoluir? E segunda, de que formas a visita do Papa Francisco pode reforçar, renovar ou desafiar as práticas e crenças culturais existentes?

Da perspectiva filosófica e antro-socioológica, essas duas perguntas são importantes. A exploração dessas questões ajudarão a entender melhor como a visita do Papa pode afetar as relações entre fé e cultura. Também dará uma ideia do papel da religião na construção de uma sociedade forte, justa e próspera.

Esse artigo é uma opinão pessoal entre tantos  serminários realizados com o mesmo tema pelo governo e a Igraja local ao nível nacional.  Foram convidados muito méritos a falar sobre esse tema. Não sou nada diante destes méritos, mas o que expresso nesse artigo é uma luta de intelectual, a fé, a cultura e moral depois de partiricipar e acompanhar por perto nos semirnários realizados.

  1. Profundação gramatical: “Que a nossa Fé Seja a nossa Cultura”

De verdade o tema da visitação da sua santidade Papa Francisco é formulado numa frase “Que a Vossa Fé Seja a Vossa Cultura”. Neste artigo, modifico e trocando o pronome possessivo da terceira pessoa plural  “vossa” a pronome  primeira pessoal plural “nossa”. assim, ficaria o tema como escrito no Titúlo Seja Bem Vindo A Sua Santidade Papa Francisco  A Timor Leste:  Que A Nossa  Fé Seja A Nossa Cultura.   Com transferência essa pronome possessivo da “vossa”  à “nossa,” gostaria de saudar a sua santidade Papa Francisco: seja bem vindo e seguindo de um expressão de dimenção sujeito na primeira pessoa plural-local  e um grande desejo de que entfrente, depois da sua visitação, que a nossa fé seja  a nossa cultura.  Que a minha fé seja a minha cultura. Não seja outro sejeito, mas a mim mesmo e a nós timerennse mesmo.

Gramaticalmente essa frase é uma oração subordinada substantiva optativa introduzida pela conjunção “que” e o verbo “ser” (seja), que representa um desejo ou uma ordenança, está no subjuntivo. É também composta de duas partes simétricas que reforçam o paralelismo: “que a nosssa  fé” e “a noosa  cultura”, conectadas pelo verbo “seja”, que funciona como um elo entre os dois conceitos. O tema sugere que algo deve (ou se espera que seja) diferente, e a fé dos interlocutores (nossa)  deve se tornar nossa cultura.

Entretanto, para mim, no contexto da visita do Papa Francisco ao Timor-Leste, a frase “Que a Vossa (nossa) Fé Seja a Vossa (nossa) Cultura” é muito importante porque a fé católica é uma parte importante da cultura e da sociedade timorense. O país católico Timor-Leste emergiu como um símbolo de resistência e renovação espiritual após décadas de colonização e conflito. Portanto, essa visita com esse tema é um momento importante de reflexão e renovação espiritual e cultural.

III.      Desmoralizações: Os desafios da Igreja timor Leste de hoje

Hoje, a  Igreja Católica em Timor-Leste enfrenta muitos desafios com a globalização e a modernização, como o secularismo e o pluralismo religioso, bem como questões sociais emergentes, como direitos das mulheres e justiça social. Além deste, existem ainda outros desafios como crise economia (a custa da vida mais cara- espaço mercado oucupalo pelo capitalista-chineses), crise política, injutiça judiciãrio, currupção, nepotismo, casamento do mesmo sexo, ódio-viganças políticos, divórcio, desrespeito dos jovens, abortos, ainda milhares problemas social-moral se chama a atenção a cada um a ver e reflectir.

De facto, essa crise está ligada à crise da moral, cultura e da civilização. Olhando a crise sob o aspecto de desmoralização, percebo três níveis. Primeiro, nível imoralidade. É o modo mais superficial de analisá-la. Normalmente quer medir a realidade em termos quantitativos. Segundo, nível amoralidade. Este é o nível mais profundo e mais preocupante. Nossa sociedade tem fatores estruturais que dificultam a ética e geram a amoralidade (modos de relação: consumismo, massificação, hedonismo, tecnicismo, etc.). Terceiro, nível permissividade. A sociedade hoje é permissiva, fruto do pluralismo que gera a tolerância. Pluralismo, permissividade e tolerância repercutem profundamente na maneira de viver e de formular a Moral.

O grande problema, por um lado, é que a publicidade das falhas morais ou das vivências, sem levar em conta um valor s cria o obscurecimento dos valores morais e culturais. Faz passar uma mentalidade de conaturalidade com o mal. Faz decair o nível de reação moral. Os aspectos negativos da permissividade são mais notados pelos adolescentes, pessoas em estágio de formação, pessoas simplórias, etc. Por outro lado, osTimorenses devem tomar cuidado com o escândalo farisaico e com uma moral hipócrita. A vida privada, para o bem do indivíduo e para o bem da sociedade, está devassada demais. As falhas na administração pública devem ser publicadas. Ajuda a elevar o sentido moral da própria sociedade.

Caracter permisividade, no meu ponto de vista, muito vezes é adoptado pelos Clerus da Igreja. Os Clerus ficam soléncia diante da evições a casa da comunidade. A camunidade de vez enquando, reclamou de uqe igreja não esta a lado dos pobrez, nem ouvir os gritos deles.  Estão ao lodo e servir os capilatista, preucupando com os intereses dele,s os fareseus, governantes etc.

Na verdade, o desejo da comunidade é que “os clerus  tèm que mostrar como as coisas são”. Mas como não foram assim, por um lado, traz benefícios os capilista, governantes,  aquele que tem poder política, mas por outro lado, é como a água derramada no esgoto. AS suas  presenças não traz renovação ao seu próprio povo. A corrupção ganha cada vez mais um lugar seguro, o aborto, o ódio, a vigança política, a luta de casamento do mesmo sexo e os outros desmoralização cada vez mais se enraízam.

  1. Grito da Igreja: Que a ( v) nossa Fé seja a (v) nossa Cultura

Diante destes desafios acima, considero que o novo grito, nova voz da visitação de Sua Santidade Papa Francisco a Igreja de Timor Leste “que a vossa fé seja a nossa cultura”  no meio “deserte” de todas as formas,  como se fosse uma gota de água que funcione  purificar, a lava todos os pecados humindade.  A visita do Papa Francisco a Timor-Leste pode ter um impacto significativo em várias dimensões das práticas e crenças culturais locais. O Papa, como líder espiritual global, traz consigo uma mensagem que pode reforçar, renovar ou desafiar aspectos da cultura timorense. Essa mensagem é que a nossa fé seja a nossa cultura.

Por que, vejo que, na perspectiva filosófica, a frase pode ser vista como um apelo para que a fé não seja apenas uma prática isolada da vida religiosa, mas que permeie todos os aspectos da existência humana, incluindo a cultura, as normas sociais, a moral, e a política. O conceito de fé como cultura implica que as crenças e práticas religiosas devem informar e estruturar a vida cotidiana de maneira holística. Filósofos como Paul Tillich entendem a fé como a “preocupação última” do ser humano — uma preocupação que dá sentido à vida. Nesse sentido, a frase “Que a nossa Fé Seja a aossa Cultura” pode ser interpretada como um convite para que os timorenses vejam a sua fé católica como a base de sua identidade cultural e social.  Também, para filósofos existenciais como Gabriel Marcel, a fé é uma maneira de viver que deve ser refletida em todas as escolhas e ações diárias. Assim, o Papa Francisco, com seu apelo ao amor, à justiça social e ao cuidado com os marginalizados, pode ser visto como um promotor desta fusão entre fé e cultura.

Vejo da outra persepectiva, é da perspectiva antro-social,  a frase expressa uma ideia de que a fé faz parte da identidade cultural e comunitária. A fé católica em Timor-Leste está intimamente ligada aos costumes, rituais e formas de organização social. A antropologia estuda como as crenças religiosas influenciam os comportamentos, as instituições sociais e as práticas sociais.  Sua  visita é um evento que reafirma e revitaliza a conexão entre fé e cultura. Ela afirma a legitimidade da cultura local em um mundo global e cria sentimentos de pertencimento e coesão entre os católicos timorenses.

Neste caso, a fé não é apenas uma coleção de crenças espirituais; é também um sistema simbólico que molda as interações sociais e dá significado ao cotidiano. A fé se torna nossa cultura na oração, na missa, no respeito à vida, no respeito aos direitos e obrigações, no fortalecimento dos laços de fraternidade.  Como parte da cultura, a fé se manifesta de várias maneiras na vida cotidiana dos indivíduos. Ela não se limita a cerimônias religiosas oficiais; ele engloba vários aspectos da vida cotidiana.

Na minha perspetiva, para a fé seja a nossa cultura, componho aqui algumas maneiras pelas quais a fé é usada como cultura:

  1. Rituais e tradições: Muitos timorenses incluem práticas religiosas como orações diárias, jejum, cerimônias de casamento e ritos de passagem em sua rotina. Esses rituais geralmente mostram uma forte ligação com a tradição cultural e a comunidade. Valores e Moralidade: A fé influencia os valores, a moralidade e o comportamento das pessoas. Por exemplo, práticas como a honestidade, a generosidade, o respeito pelos outros e o cuidado com os mais vulneráveis muitas vezes têm raízes em ensinamentos religiosos ou espirituais.
  2. Expressões Artísticas e Culturais: A fé é frequentemente expressa por meio de arte, música, dança e literatura. Festivais religiosos, cantos devocionais, arte sacra, arquitetura religiosa (como igrejas, mesquitas e templos), e danças rituais são exemplos de como a cultura e a fé estão interligadas.
  3. Negar prática curupção: A fé frequentemente promove a conciência moral de cada pessoa que está no poder. Para a fé seja a cultura, que estabeça  o bem estar e felicidade da comunidade, é preciso priorizar imteresse pública. Negar pratica curypação, nepotismo no colução no sistem democrácia-burucracia de Timor Leste.  Praticar a justiça e dando prioridade a  boa governação todos os sistem
  4. Saúde e Bem-estar: Em algumas culturas, práticas de cura e bem-estar estão intimamente ligadas à fé. Por exemplo, a meditação, o yoga, e as orações são frequentemente usadas para promover a saúde mental e física.
  5. Decisões Diárias e Perspectiva de Vida: A fé influencia decisões pessoais e a forma como as pessoas encaram os desafios da vida. Muitas pessoas se voltam para a fé em momentos de incerteza ou dificuldade, buscando orientação espiritual e força. A fé, assim, se entrelaça com a cultura, moldando práticas e perspectivas de vida diárias de maneiras que variam de pessoa para pessoa e de sociedade para sociedade.

 

V. Consideração final

A frase “Que a nossa Fé Seja a nossa Cultura” propõe uma visão de fé que é vivida e expressa através da cultura de um povo. Em Timor-Leste, onde a Igreja Católica desempenha um papel significativo na vida social e política, essa perspectiva convida a uma reflexão sobre como a fé pode continuar a moldar e ser moldada pela cultura local em um mundo em constante mudança. A visita do Papa Francisco, nesse sentido.

Assim, é considerada que  a visita de Sua Santidade Papa Francisco a Timor-Leste como uma ocasião de fortalecimento e renovação para a comunidade católica timorense e também para todos os pereginantes deste evento espiritua. É um evento que representa não apenas um compromisso renovado com os princípios cristãos, mas também a aceitação da cultura local como uma expressão genuína e viva da fé.

 

(O Autor é  docente da Ética Profissão e Direito Codígo Canonico na Faculdade de Direito de Universidade da Paz)

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