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INTERNACIONAL, ECONOMIA

Inexistência de sistema de base de dados atrasa envio de mão de obra timorense para Brunei Darussalam

Inexistência de sistema de base de dados atrasa envio de mão de obra timorense para Brunei Darussalam

Diretor Nacional do Emprego no Estrangeiro da SEFOPE, João Correia Pereira. Foto da Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 05 de janeiro de 2024 (TATOLI) – O processo de contratação de trabalhadores timorenses para o Brunei Darussalam ainda não está concluído, porque, segundo o Diretor Nacional do Emprego no Estrangeiro da Secretaria de Estado para a Formação Profissional e Emprego (SEFOPE), João Correia Pereira, a secretaria da tutela aguarda a criação de uma base de dados.

Apesar de o Governo de Timor-Leste ter já assinado um Memorando de Entendimento com o Brunei Darussalam para o envio de trabalhadores timorenses, João Pereira explicou que são necessários alguns procedimentos adicionais, antes de se concretizar o programa.

“A criação de uma base de dados é fundamental para ajudar o Governo a controlar os trabalhadores. O processo de envio de trabalhadores timorenses para a Austrália ou para a Coreia do Sul é diferente do Brunei Darussalam, cada país tem as suas próprias regras relativamente ao envio de mão de obra”, informou em Becora, Díli.

O dirigente acrescentou que a SEFOPE já se reuniu com a Agência Timorense Manpower (TMA), agência responsável pelo recrutamento dos trabalhadores, para discutir a criação do referido sistema de base de dados.

Recorde-se que, em novembro do ano passado, o Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos, Francisco Kalbuadi, e o seu homólogo do Brunei assinaram um memorando de entendimento que permitia às empresas daquele país empregar trabalhadores timorenses em diversas áreas.

A cerimónia de assinatura decorreu à margem de um encontro entre o Presidente timorense, José Ramos Horta, e o Sultão do Brunei Darussalam, Hassanal Bolkiah, no Palácio Nurul Iman, em Bandar Seri Begawan.

Na altura, o Embaixador de Timor-Leste no Brunei Darussalam, Abel Guterres, tinha adiantado que aquele país tencionava contratar 20 mil timorenses para trabalhar em vários setores.

O diplomata tinha acrescentado que assim que os trabalhadores fossem selecionados, o Executivo iria facultar formação relacionada com as funções aqueles iriam exercer no Brunei Darussalam.

Notícia relevante: Brunei Darussalam quer contratar 20 mil trabalhadores timorenses

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Isaura Lemos de Deus

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