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Dia Nacional da Mulher evoca importância da liderança feminina no desenvolvimento nacional

Dia Nacional da Mulher evoca importância da liderança feminina no desenvolvimento nacional

Mulheres na RAEOA participam na celebração do Dia Internacional da Mulher. Imagem/Abílio Elo Nini.

DÍLI, 03 de novembro de 2023 (TATOLI) Timor-Leste celebrou hoje o 47.º aniversário do Dia Nacional da Mulher, num evento que se realizou no município de Ermera, com o tema Mulheres Prontas para Liderar, Passado, Presente e Futuro.

O tema pretende evocar a importância de se encarar as mulheres como líderes tão aptas como os homens e de lhes proporcionar um papel potenciador do desenvolvimento nacional. No seguimento, exemplos de liderança e poder das mulheres na luta pela autodeterminação de Timor-Leste foram lembrados.

A Secretária de Estado para a Igualdade (SEI), Elvina Carvalho, adiantou que a celebração, e o tema destaca a importância de reconhecer e valorizar os sacrifícios das mulheres timorenses na luta pela libertação, bem como o envolvimento daquelas em diversos domínios para contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos timorenses.

A governante sublinhou que o tema ilustra também o papel e o potencial das mulheres, bem como a importância de mudar a visão da liderança feminina e as posturas que se têm face a elas ao longo do tempo, do passado e do futuro.

“As mulheres corajosas durante a luta pela independência são uma referência para todos os jovens timorenses. Temos a obrigação de seguir o exemplo delas para contribuir para o desenvolvimento do país”, afirmou Elvina Carvalho. 

A data em celebração serve para honrar o papel e a contribuição das mulheres na luta pela independência e pelo desenvolvimento do país, bem como um reconhecimento da importância da igualdade de género e dos direitos das mulheres.

O Dia Nacional da Mulher também marca a morte da heroína e combatente timorense, Maria Tapó, que lutou e sacrificou a sua vida pela autodeterminação e independência do país.

Em Timor-Leste, menos de 15% é a percentagem de mulheres que ocupam cargos de liderança em ministérios e secretarias de Estado, cerca de 15% lideram o poder local e menos de 40% ocupam assentos parlamentares em 2023.

Num plano mais global, há também uma disparidade de género consistente na liderança política e nos assuntos internacionais, com apenas 34 dos 193 Estados-membros da ONU a terem mulheres eleitas como Chefes de Estado ou de Governo. Globalmente, as mulheres detêm apenas 21% dos cargos ministeriais, cerca de 26% dos assentos no parlamento nacional e 34% dos assentos em governos locais.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Maria Auxiliadora

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