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Falta de laboratório científico para apoiar trabalho experimental de investigação é preocupante 

Falta de laboratório científico para apoiar trabalho experimental de investigação é preocupante 

Presidente do Conselho-Executivo do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia (INCT). Foto da TATOLI/Francisco Sony.

DÍLI, 05 de setembro de 2023 (TATOLI) – A indisponibilidade de um laboratório integrado para apoiar os investigadores timorenses a desenvolver as atividades de investigação em vários domínios, incluindo ciência, tecnologia e medicina é preocupante. Quem o afirma é o Presidente do Conselho-Executivo do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia (INCT), José Cornélio Guterres, à margem da celebração do 9.º aniversário da instituição, que decorreu no salão paroquial da Catedral, em Díli.

“Atualmente, ainda não temos nenhum laboratório nacional integrado para apoiar o trabalho experimental de investigação. Para tal, alguns dos investigadores recorrem ao Laboratório Nacional de Saúde, bem como a universidades ou a outras instituições privadas que dispõem de instalações laboratoriais para apoiar as suas atividades de investigação”, informou o dirigente, em Díli.

O diretor destacou a importância da criação de laboratórios integrados para ajudar os investigadores nacionais a testar as teorias inerentes aos seus trabalhos científicos. “A falta de um laboratório adequado prejudica o trabalho experimental de investigação, bem como a análise de dados. Este facto pode dificultar o progresso da investigação no país, uma vez que os métodos de investigação são eficazes, se tiverem instalações laboratoriais adequadas”, frisou.

Para o efeito, Cornélio Guterres referiu que o INCT tem previstos 200 mil dólares americanos do Orçamento Geral de Estado para 2024 para o desenvolvimento de um repositório digital de modo a armazenar os dados de investigação realizada por investigadores timorenses em vários domínios. O dirigente salientou que estes repositórios têm um papel importante no apoio aos investigadores em matéria de acessibilidade e visibilidade, arquivo e preservação, colaboração e intercâmbio de conhecimentos, bem como na aprendizagem e educação.

Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, José Jerónimo. Foto da Tatoli/Francisco Sony.O Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, José Jerónimo, na sua intervenção, elogiou o INCT por desempenhar um papel muito importante no desenvolvimento sustentável do país, através da promoção da investigação científica. “Comprometo-me a apoiar o INCT e todas as instituições de ensino superior do país. Precisamos de trabalhar juntos para melhor a qualidade do ensino superior para que os estudantes possam adquirir conhecimentos e competências adequados”, frisou.

Recorde-se que desde 2014, o INCT já realizou 47 programas de investigação em diversas áreas e este ano a instituição disponibilizou 45 mil dólares para financiar 12 projetos de investigação em ciências humanas, ciências exatas, ciências naturais e engenharia.

Notícia relacionada: INCT atribui fundos a pesquisadores nacionais

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Isaura Lemos de Deus

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