DÍLI, 08 de agosto de 2023 (TATOLI) – O Laboratório da Administração de Bens Terapêuticos da Austrália (TAG, em inglês) indicou que a aspirina proveniente da Índia, e nele testado, evidenciou, pelos resultados, uma manifesta falta de qualidade.
O Diretor Nacional de Farmácias e Medicamentos do Ministério da Saúde, Delfim Ferreira, recordou que o ministério enviou, no ano passado, cinco tipos de medicamentos – ampicilina, aspirina, bisoprolol, glibenclamida e ocitocina para o TAG, de modo a avaliar a qualidade daqueles.
“De acordo com os resultados dos testes, foi detetada falta de qualidade na aspirina por não cumprir padrões internacionais de qualidade. Os restantes medicamentos tiveram resultados positivos. Estamos agora em coordenação com os centros de saúde para o recolher o medicamento em apreço de modo a proceder à sua destruição”, informou o dirigente, à Tatoli, em Díli.
Delfim Ferreira referiu que a aspirina serve, entre outros e por via do ácido acetilsalicílico, para prevenir um primeiro ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (comumente conhecido como AVC). Acrescentou que os centros de saúde têm administrado este fármaco, proveniente da Indonésia. Segundo o responsável, o ministério já orientou o Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos da Saúde para cancelar a aquisição daquele fármaco à Índia.
O diretor adiantou que o ministério enviou também, no março deste ano, mais cinco tipos de medicamentos- amoxicilina, sulfato de ferro, e xaropes de paracetamol, dewakof e Bromicent, também provenientes da Índia, para o TAG, de modo a aferir da qualidade daqueles. Recorde-se que, justamente, o Ministério da Saúde tinha assinado um acordo com o TAG para avaliar a qualidade de vários tipos de medicamentos.
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Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Isaura Lemos de Deus