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Proteção Civil regista 443 famílias afetadas por desastres naturais em 2023

Proteção Civil regista 443 famílias afetadas por desastres naturais em 2023

DÍLI, 10 de março de 2023 (TATOLI) – A Secretaria de Estado da Proteção Civil (SEPC) registou, entre janeiro e março, 443 famílias afetadas por desastres naturais. Sete pessoas morreram e duas ficaram feridas. Os estragos têm relação com o período de chuvas e foram provocados por inundações, ventos fortes, incêndios e pela erosão costeira.

O Diretor das Relações Externas e Comunicação da Autoridade da Proteção Civil (APC), Anacleto Caetano, disse que as vítimas já receberam apoios de emergência do Governo. Equipas da SEPC recolhem os dados dos acidentes, para definir as próximas estratégias de atendimento aos cidadãos afetados.

“Os apoios de emergência e de recuperação às famílias afetadas pelos desastres é constituído por bens alimentares como arroz, óleo, sardinhas, e outros como tapetes, pratos, colheres e materiais de construção. Há vítimas em alguns municípios que ainda não receberam o apoio de emergência do Governo devido às más condições das estradas, bem como à falta de transportes, mas vão recebê-lo brevemente”, informou Anacleto.

As áreas tidas como mais suscetíveis às consequências de desastres naturais localizam-se perto de ribeiras, em costas de montanhas ou em regiões de terreno inclinado.

Uma fonte de Díli que não quis ser identificada pede ao Governo para criar condições para as famílias poderem construir habitações e, adicionalmente, ajudar as pessoas que ainda continuam a ocupar lugares situados em zonas de risco, com a mudança para outras áreas.

“Como sabemos, Díli é uma capital onde vivem muitas pessoas que vêm dos municípios para fazer negócios. Por não haver espaço na cidade, temos de construir casas provisórias nas áreas mais afastadas e arriscadas. Precisamos de trabalhar para sustentar as nossas famílias. Recebemos sempre um apoio de emergência do Governo quando somos afetados pelas inundações, mas o Governo não deve só dar apoios de emergência, tem de ajudar as comunidades a sair dos lugares de risco”, relatou a fonte.

O Chefe do Suco de Bebonuk, Serafim Machado, afirmou que as autoridades orientam as famílias sobre o perigo de algumas áreas. “Não temos poder para usar a força. Até à data não temos dados sobre as comunidades que estão a viver em lugares de risco, como por exemplo no leito de ribeiras”, frisou.

Equipa da TATOLI

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