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Dia Mundial da Anti-Corrupção com várias atividades para sensibilizar público na prevenção e combate à corrupção

Dia Mundial da Anti-Corrupção com várias atividades para sensibilizar público na prevenção e combate à corrupção

A CAC, a GOPAC e o CEPAD realizam uma conferência de imprensa. Fotografia/Egas Cristovão.

DÍLI, 23 de novembro de 2022 (TATOLI) – A Comissão Anti-Corrupção (CAC), em parceria com a Organização Mundial de Parlamentares contra a Corrupção (GOPAC), com o Centro de Estudos para a Paz e o Desenvolvimento (CEPAD) e com a Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça (PDHJ), vai organizar um conjunto de atividades para assinalar o Dia Mundial da Anticorrupção, a 9 de dezembro, sob o tema “Promover a Participação Público na Prevenção e Combate à Corrupção”.

O Comissário da CAC, Sérgio Hornay, realçou que as atividades vão durar uma semana e prolongar-se até ao próximo dia 10 de dezembro em Díli e nos municípios. O objetivo é sensibilizar o público para a prevenção e para o combate à corrupção e encorajar a participação popular na fiscalização de programas e de políticas públicas do Estado.

O dirigente afirmou ainda que Timor-Leste, como um Estado-Membro da ONU, tem a obrigação de celebrar o Dia Mundial da Anticorrupção. Esta celebração terá uma agenda muito preenchida e incluirá mensagens dos líderes dos órgãos de soberania, debates, entrevistas exclusivas, seminários, lançamento de resultados de estudos, competições de escrita e certames.

“Para preencher o evento, a CAC organizará várias atividades a nível nacional e regional com o objetivo de divulgar e promover informação sistemática e integrada sobre medidas anticorrupção, a fim de aumentar o conhecimento e a sensibilidade do público para o combate à corrupção”, afirmou Sérgio Hornay, no Farol, Díli.

O responsável considerou que a corrupção é um fenómeno complexo, que decorre de situações complexas e transnacionais e que envolve agentes que têm autoridade no desempenho de funções públicas ao serviço do Estado.

Segundo o dirigente, as consequências da corrupção causam miséria e vulnerabilidades à vida dos cidadãos nos domínios da educação, saúde e desenvolvimento económico.

O representante da GOPAC, Adriano do Nascimento, destacou a importância da realização de uma campanha de prevenção à corrupção, envolvendo membro parlamentares, ex-deputados e sociedade em geral.

“O combate à corrupção não é fácil, mas é uma mudança de mentalidade que requer a participação de todos nós”, asseverou.

O Diretor-Executivo do CEPAD, João Boavida realçou, por sua vez, que o evento é essencial para o público se consciencializar de que todos os cidadãos têm direito a uma vida digna, mas também a obrigação de contribuir para a erradicação da corrupção.

“Como bons cidadãos, devemos trabalhar em conjunto com o Governo para combater a corrupção no nosso país, para que um dia não dependamos apenas de subsídios e da cesta básica”, aconselhou.

O representante da PDHJ, José Telo Soares Cristóvão, pediu a contribuição dos profissionais da comunicação social e das organizações da sociedade civil para cooperar com instituições relevantes na realização de campanhas contra a corrupção em Timor-Leste.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Maria Auxiliadora

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