DÍLI, 31 de agosto de 2022 (TATOLI) – O Chefe do Departamento de Gestão da Autorização e Introdução da Mercadoria do Ministério da Saúde, Teodoro de Jesus, considera que alguns fármacos importados não cumprem os requisitos mínimos para serem comercializados, podendo causar problemas de saúde pública. São, por isso, ilícitos.
Estão naquela situação produtos cujas análises químicas não foram efetuadas e, por tal, não estão registadas em bases de dados próprias do Ministério da Saúde (MS). Incluem-se, neste caso, produtos da qual se tem conhecimento estarem a circular nos circuitos comerciais, designadamente os feitos à base de plantas de HWI e K-link.
“Os medicamentos à base de HWI e K-link são ilegais e não estão registados no nosso sistema”, afirmou o dirigente, à Tatoli, em Caicoli, Díli.
Segundo o responsável, o ministério apenas reconhece legalidade na venda de cinco tipos de medicamento à base de plantas: Tianshi Jiang Zhi Tea, Tianshi Vitaline Softgels, Tianshi Zinc, Tianshi Nutrition Calcium e Tianshi Chitin Chitosan.
O Chefe do Departamento acrescentou que além dos produtos à base de Tianshi, o Ministério reconhece ainda vitaminas com origem em plantas, oriundas dos Estados Unidos da América.
Teodoro de Jesus pediu às empresas importadores que registem os fármacos para que o Ministério da Saúde teste a qualidade dos mesmos.
“De acordo com a legislação, os importadores estarão sujeitos a uma coima que varia entre 1.500 e cinco mil dólares americanos por cada tipo de medicamento ilícito indevidamente importado”, referiu.
Jornalista: Isaura Lemos de Deus
Editora: Maria Auxiliadora