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Ramos Horta elogia decisão de Habibie de permitir referendo em Timor-Leste

Ramos Horta elogia decisão de Habibie de permitir referendo em Timor-Leste

Presidente da República, José Ramos Horta. Imagem Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 30 de agosto de 2022 (TATOLI) – O Presidente da República timorense, José Ramos Horta, elogiou, no âmbito da comemoração do XXIII aniversário do Dia da Consulta Popular, a decisão de B.J. Habibie, ex-presidente indonésio, de permitir a realização do referendo que levou à independência de Timor-Leste.

“Agradeço aos nossos heróis a contribuição na luta pela libertação do país e ao ex-Presidente B.J Habibie a sua decisão. Apesar das várias ameaças daquela altura, enquanto Chefe de Estado manteve a sua decisão e avançou com o referendo em Timor-Leste”, afirmou Ramos Horta, no Jardim 05 de Maio.

Habibie foi o terceiro Presidente da República indonésio, num mandato que teve início a 21 de maio de 1998 e terminou a 20 de outubro de 1999.

Habibie enviou, a 27 de janeiro de 1999, um pedido ao Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, de realização de um referendo em Timor-Leste, onde a maioria dos timorenses decidiu pela independência do país, com 78,5% de votos.

O Presidente da República agradeceu igualmente ao atual Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, então Primeiro-Ministro de Portugal, o facto de ter trabalhado com o ex-Presidente da Indonésia na questão do referendo para Timor-Leste.

Horta elogiou ainda o apoio dos ex-presidentes da República dos Estados Unidos da América (EUA), Bill Clinton, da Coreia do Sul, Kim Dae-Jung, do ex-Primeiro-Ministro da Inglaterra, Tony Blair, entre outros.

O Presidente timorense lembrou também que, além do apoio internacional, os diplomatas timorenses no estrageiro trabalharam com outros países para libertar Timor-Leste.

“O peso da diplomacia de Timor-Leste contribuiu para a paz e a estabilidade do país”, disse.

Já o Ministro da Administração Estatal (MAE), Miguel de Carvalho, recordou que, em 30 de agosto de 1999, o povo timorense “viu-se a tremer nos centros de votação para gozar do seu direito de voto para a libertação do país”.

“O referendo de Timor-Leste é a uma lição para o mundo, pois a população quis decidir a sua independência”, referiu.

O governante pediu a valorização da contribuição dos heróis timorenses que perderam a vida pela luta da libertação e apelou aos jovens que contribuam para o desenvolvimento do país.

Jornalista: Domingos Piedade Freitas

Editora: Maria Auxiliadora

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