DÍLI, 28 de agosto de 2022 (TATOLI) – O Governo repatriou ontem as sete trabalhadoras timorenses alegadamente vítimas de tráfico humano no Dubai, Emirados Árabes Unidos.
O Diretor-Adjunto da Polícia Científica e de Investigação Criminal (PCIC), Adino Cabral, avançou que a equipa da PCIC transportou estas trabalhadoras da fronteira terrestre de Batugadé, no município de Bobonaro, para a capital.
“O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC) trabalhou em parceria com a Comissão B do Parlamento Nacional, que trata assuntos dos Negócios Estrangeiros, Defesa e Segurança Nacional, para repatriar estas trabalhadoras”, disse o dirigente à Tatoli, via telefone.
Questionado sobre o paradeiro das mulheres, o responsável respondeu que se encontram atualmente num casa de abrigo para ser garantida a sua segurança, não podendo também ser divulgada a informação devido ao segredo de justiça.
À pergunta sobre os custos do repatriamento, disse não ter conhecimento e atribuiu a informação à Embaixada de Timor-Leste em Jacarta ou MNEC.
As sete mulheres timorenses estariam a ser exploradas e a viver ilegalmente no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Segundo as trabalhadoras, a entidade empregadora teria confiscado os seus documentos, obrigando-as a trabalhar sem contrato e a viver em condições desumanas.
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Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Maria Auxiliadora
