DÍLI, 11 de agosto de 2022 (TATOLI) – O Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, Longuinhos dos Santos, pediu aos bolseiros timorenses, envolvidos em cursos na China, que reúnam os documentos necessários para acelerar o regresso àquele país, de modo a prosseguirem os seus estudos.
Segundo o governante, o Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, e o Ministro das Finanças, Rui Gomes, foram informados sobre este assunto em reunião do Conselho de Ministros.
“Recebemos uma lista de 126 estudantes timorenses nesta situação. Para que possamos agilizar o regresso, precisamos dos documentos necessários”, afirmou o ministro, à Tatoli, no Palácio do Governo, em Díli.
O governante vai discutir com a equipa técnica do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Cultura (MESCC) para informar o Fundo de Desenvolvimento do Capital Humano (FDCH) para preparar as verbas necessárias.
“Temos de fazer um exercício ao nosso orçamento e, se as verbas forem insuficientes, poderemos ter de nos coordenar com o Ministério das Finanças”, acrescentou Longuinhos dos Santos.
O governante recordou que o Executivo já tinha aprovado, no mês passado, medidas de apoio para deslocações – de partida ou regresso ao país – a timorenses que frequentam cursos de ensino superior no estrangeiro. As medidas seriam aplicadas em situações de pandemia ou epidemia, desastres naturais, doenças graves ou conflitos armados.
Recorde-se que 126 bolseiros timorenses, repatriados há dois anos, pediram ajuda ao Governo, no sentido de acelerar o seu regresso à China para prosseguirem os seus estudos.
Os bolseiros foram obrigados a regressar ao país em 2020, devido à caducidade dos vistos e, sobretudo, à crise sanitária provoca pela covid-19 que surgiu na Província de Wuhan e noutras cidades da China.
Notícia relevante: Bolseiros timorenses pedem ajuda ao Presidente para regressarem à China
Jornalista: Isaura Lemos de Deus
Editora: Maria Auxiliadora