DÍLI, 08 de agosto de 2022 (TATOLI) – O Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, pediu às famílias dos cinco soldados sul-coreanos que perderam a vida na Região Administrativa Especial Oé-Cusse Ambeno (RAEOA) que continuem a visitar Timor-Leste.
Igual pedido fez o Embaixador coreano Kim Jeong Ho, à margem do encontro com as famílias das vítimas, no Palácio do Governo.
Segundo o diplomata, o Primeiro-Ministro “quis abraçar a família enlutada. Disse-lhes que Timor-Leste é também a terra de todos aqueles que viram os seus entes queridos perder a vida cá. Pediu-lhes ainda que visitassem Timor-Leste no futuro, pois o país irá sempre recebê-los de braços abertos”.
O embaixador explicou ainda que o Chefe do Governo conheceu pessoalmente os soldados em causa, pois, naquela altura [2003], era o Chefe de Estado-Maior das FALINTIL – Forças de Defesa de Timor-Leste.
Questionado sobre os restos mortais de uma das vítimas que ainda não foram encontrados, o diplomata informou que o assunto já está a ser discutido junto da autoridade da RAEOA, do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, garantindo que serão feitos esforços para encontrá-los.
“Enquanto Embaixador da Coreia do Sul em Timor-Leste, agradeço ao Chefe de Estado, ao Governo e ao povo timorense por preservarem a memória dos nossos cinco militares”, agradeceu.
É de lembrar que, em 2003, os cinco soldados coreanos – os Tenentes-coronéis Byong Jo Min e Jin Kyu Park e os sargentos Jong Hoon Baek, Jeong Joong Kim e Hee Choi – morreram em consequência de fortes correntes no rio Noel-Ekat, na zona de Bobometo do Posto Administrativo de Oesilo, na RAEOA.
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Maria Auxiliadora