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CSTL reivindica aumento de salários e revisão de legislação laboral

CSTL reivindica aumento de salários e revisão de legislação laboral

Comemoração do Dia do Trabalhador em Timor-Leste. Imagem Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 01 de maio de 2022 (TATOLI)- A Confederação de Sindicatos de Timor-Leste (CSTL) realizou hoje uma manifestação para reivindicar o aumento do salário mínimo e a revisão do código laboral.

“Tomamos esta medida para exigir ao Governo que preste atenção ao salário mínimo, crie empregos, melhore as condições de trabalho e reveja a legislação laboral”, disse o Presidente da CSTL, Almério Vilanova, em declarações aos jornalistas, à margem da comemoração do Dia do Trabalhador, no Palácio do Governo.

O dirigente sindical recordou que já se passaram 10 anos e o Governo ainda não reviu o valor do salário mínimo dos trabalhadores, pedindo que este seja aumentado de 115 dólares para 200 dólares.

Segundo Almério Vilanova, o sindicato vai entregar uma petição ao Parlamento Nacional, Governo e às instituições relevantes a pedir atenção aos problemas enfrentados pelos trabalhadores timorenses.

O sindicalista lembrou ainda que o Conselho Nacional do Trabalho da CSTL, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria de Timor-Leste (CCI-TL) e a Secretaria de Estado da Formação Profissional e Emprego (SEFOPE), apresentaram nos últimos dois anos um esboço sobre o salário mínimo ao Ministério Coordenador para os Assuntos Económicos (MCAE), mas ainda não houve qualquer resposta.

“Continuamos a aguardar. Se não houver uma solução, vamos realizar manifestações”, explicou.

De acordo com Almério Vilanova, a CSTL tem 300 mil trabalhadores filiados, quer do setor público quer do privado.

A confederação reportou, no ano passado, 212 casos de violação dos direitos dos trabalhadores e, entre janeiro e março deste ano, 36, a maioria relativos à rescisão de contratos de trabalho causada pela pandemia da covid-19.

Zelina da Costa Noronha, trabalhadora numa oficina da capital, mostra-se preocupada com os salários baixos no país.

“Pedimos ao Governo que aumente o salário de 150 para 200 dólares de modo a podermos sustentar necessidades da família, pois os preços dos bens essenciais no mercado começam a subir”, apelou.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Maria Auxiliadora

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