DÍLI, 27 de março de 2022 (TATOLI) – O Presidente da República afirmou, no âmbito do 22.o Aniversário da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), que esta instituição “prestigia e dignifica a República timorense” e que será sempre “defensora de uma sociedade mais justa, livre e segura”.
Lú Olo endereçou a sua mensagem de saudações à PNTL pelo dia festivo, lembrando que assegura a ordem, tranquilidade pública, protege os cidadãos e bens e cria as condições de segurança, de paz e estabilidade do país.
“Quero desejar à PNTL, como Presidente e como cidadão, o meu profundo agradecimento pelas provas de dedicação, de competência e de patriotismo que tem dado ao país”, disse o Chefe de Estado, à margem da cerimónia que decorreu na academia da PNTL, em Comoro, Díli.
“Quero que saibam que contamos convosco e que tenho esperança de que, apesar de todas as contingências, estejam prontos para encarar e vencer os desafios do futuro, pois Timor-Leste precisa de todos vós”, apelou.

O Chefe de Estado considera igualmente a profissão de polícia de elevado desgaste e de risco permanente.
“Sinto-me grato por dar ao público o testemunho do vosso contributo diário à causa pública, tantas vezes esquecido, para que Timor-Leste seja um verdadeiro Estado de Direito Democrático”, afirmou.
Segundo Lú Olo, a segurança é um assunto de Estado, que condiciona o desenvolvimento e a democracia.
O Presidente da República recordou também que o direito à liberdade e o direito à segurança são fundamentais para o cidadão e estão consagrados na Constituição.
“Esta tarefa não é exclusiva do Estado. É também um dever de todos nós”, acrescentou.
O Chefe de Estado destacou ainda que, no contexto social de Timor-Leste, se exige uma polícia que “dê prioridade a estratégias proativas e de prevenção em detrimento de uma abordagem meramente reativa e repressiva”.
“É preciso haver mais presença e mais eficácia da polícia junto da comunidade local na vigilância e na prevenção do crime”, disse.
Por último, o Chefe de Estado apelou à sociedade timorense que confie mais na polícia e na Justiça.
“Precisamos de ganhar a confiança do povo nas suas instituições de combate ao crime, que se perdeu no tempo. O estabelecimento de uma relação de confiança com os timorenses implica que, cada vez mais, os agentes policiais estejam preparados para uma diversidade de situações”, concluiu.
A PNTL foi criada a 27 de março de 2000 pela Administração Transitória de Timor-Leste pelas Nações Unidas (UNTAET). A instituição tem atualmente mais quatro mil efetivos.
Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Maria Auxiliadora