DÍLI, 22 de março de 2022 (TATOLI) – A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou para 0,6 %, em fevereiro, uma subida de 1,1 pontos percentuais face à observada no mês anterior, revelou o Diretor-Geral de Estatística (DGE) do Ministério das Finanças, Elias dos Santos Ferreira.
O dirigente afirmou que, de acordo com os dados, o crescimento médio dos preços deve-se ao aumento do custo dos produtos.
“Os preços das bebidas alcoólicas e do tabaco apresentaram uma subida de 2,6%. Relativamente aos preços do combustível, a subida foi de 2%, face ao aumento do preço do petróleo a nível internacional que aumentou 13% no primeiro trimestre deste ano”, afirmou o dirigente, em Caicoli, Díli.
Segundo o responsável, a produção de vegetais não sazonais, como o alho, cebola e alface reflete-se no aumento dos preços, acrescentando que também o arroz encareceu devido ao aumento do seu preço a nível mundial.
“O aumento do custo dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas subiram para 0,9%, devido ao aumento do custo de vegetais (3,7%), de arroz (0,8%), do leite, queijo e ovos (0,5%), peixes e outros produtos alimentares marinhos (0,5%), bem como à subida do preço dos óleos e gorduras de 0,2%”, disse.
Por outro lado, como refere o dirigente, a carne registou uma descida de 0,1%, tal como o preço das frutas, cuja queda foi de 2,5%.
No que toca ao subgrupo de manutenção e mobiliário doméstico, os preços também deflacionaram: educação, 1,3%; vestuário e calçado, 0,4%; recreação e cultura, 1%.
A percentagem do IPC anual registou um aumento de 5,7% em fevereiro de 2022 face ao período homólogo de 2021, contribuindo para a subida de preços: em vários grupos alimentares e bebidas não alcoólicas de 6,8%; álcool e tabaco de 19,1%; transporte de 7,5%; habitação, equipamentos, manutenção e mobiliário doméstico de 0,9%; recreação e cultura, 1,5%; saúde, 1% e uma subida de 2,4%, na educação.
Jornalista: Isaura Lemos de Deus
Editora: Maria Auxiliadora