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Ano Novo Chinês: “Momento de reflexão e análise do passado para projetar um novo ciclo”

Ano Novo Chinês: “Momento de reflexão e análise do passado para projetar um novo ciclo”

Imagem TATOLI/Egas Cristóvão.

DÍLI, 01 de fevereiro de 2022 (TATOLI) –  A comunidade chinesa timorense celebra hoje, 01 de fevereiro, a entrada do Ano Novo Lunar, o ano do Tigre com o elemento de água.

“Esperamos que neste ano político, ainda marcado pela covid-19, possamos escolher um líder que abrace todos os desejos do povo”, disse Siu Peng Lay, Presidente da Associação da religião Budista e de Confúcio, à margem da celebração, em Formosa, Díli.

Siu Peng Lay recorda que o Tigre representa o final do ciclo de rotação dos doze signos do calendário lunar e “é um momento de reflexão e análise sobre o passado para projetar um novo ciclo”.

Já a Presidente da Associação Comercial da Comunidade Chinesa Timorense, Kathleen Gonçalves, considera que a celebração, conhecida como ‘Festival da Primavera’, marca a despedida do ano anterior e trará sorte e prosperidade para o período que se inicia.

“Celebramos anualmente. Como atividade de hoje, vamos percorrer todas as lojas chinesas em Díli para limpar o que é mau e receber a nova sorte para a família, especialmente para os negócios”, disse.

Kathleen Gonçalves lembra que as celebrações e o festival incluem refeições e reuniões familiares, desfiles de rua e orações de pedido de sorte para o ano que se inicia.

A responsável agradeceu ainda ao Governo timorense a valorização desta data através da tolerância de ponto dada aos timorenses.

O comunicado do Executivo lembra a presença de séculos da comunidade chinesa em Timor-Leste, bem como “a importância económica e social, que merece a gratidão e o reconhecimento dos timorenses”.

“O Ano Novo Chinês é a cerimónia mais importante de todo o calendário chinês, também conhecida como a ‘Festa da Primavera’, e é uma data também festejada em muitos países do continente asiático. É celebrada como uma festa familiar e um tempo dedicado a comemorações, das quais se destacam as cerimónias religiosas de agradecimento à terra, aos céus, aos deuses do lar e aos antepassados”, refere.

De acordo com os dados provisórios, existem mais de oito mil sino-timorenses, mas apenas 632 registados.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Maria Auxiliadora

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