DÍLI, 12 de janeiro de 2022 (TATOLI) – O projeto Quinta Portugal em Aileu cria apenas mil árvores de sândalo por ano devido às condições climáticas no local em causa, realçou o coordenador do projeto, Hugo Trindade.
“Mais recentemente, temos produzido pouco, apenas mil árvores de sândalo por ano. Desde 2016 que não produzimos mais de dez mil”, disse Hugo Trindade, à Tatoli, no Centro Cultural da Embaixada de Portugal, em Díli.
O responsável informou que Aileu não é um local apropriado para produzir viveiros de sândalo devido às condições climáticas e ao facto de o centro ficar a mil metros de altitude, perto de Aileu Vila.
“Produzir sândalo em Aileu não é fácil pois as condições climáticas, o acesso a chuva e as temperaturas baixas durante a noite, em comparação com os municípios costeiros, dificultam a produção. Mesmo assim, continuamos a esforçar-nos e temos atualmente sândalo a crescer no nosso centro agroflorestal”, acrescentou.
O dirigente recordou que a maior quantidade de produção foi no período de 2004/2005, através de uma ação de promoção organizada pelo ex-Ministro da Agricultura, Florestas e Pescas, Estanislau Aleixo da Silva, no âmbito da celebração dos 30 anos da proclamação da independência de Timor-Leste.
“Nesta campanha, a cooperação portuguesa produziu centenas de milhares, ou seja, mais de cem mil sândalos, que foram distribuídos por vários municípios”, informou.
Questionado sobre o plano para o próximo ano, Hugo Trindade respondeu que “a nossa perspetiva é produzir 2.500 árvores de sândalo”, concluiu.
Ao longo da sua existência, o projeto produziu cerca de 450 mil espécies de árvores – 70 mil por ano.
O projeto Quinta Portugal teve início em 2016, sempre com a base no Município de Aileu.
Notícia relevante: Projeto Quinta Portugal em Aileu produziu cerca de 450 mil espécies de árvores
Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Maria Auxiliadora