DÍLI, 23 dezembro de 2021 (TATOLI) – O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidélis Magalhães, revelou que o Governo irá criar um decreto-lei para transformar o Centro de Arquivo Audiovisual Max Stahl (CAMSTL) num instituto público, a fim de preservar o legado do jornalista e garantir a sua sustentabilidade.
“O Conselho de Ministros discutiu o futuro do CAMSTL quando Max estava doente. Após a reunião, telefonei à esposa de Max, Ingrid Bucens, para a informar sobre a discussão do Governo relativamente ao CAMSTL. Informei também o ex-Presidente da República, José Ramos Horta sobre o assunto”, disse Fidélis Manuel Leite Magalhães, no Palácio do Governo, em Díli,
Segundo o governante, Timor-Leste precisa de continuar o legado de Max Stahl para beneficiar as novas gerações, dizendo que é importante garantir a autonomia do CAMSTL e a sua sustentabilidade.
“A discussão entre o Gabinete do Primeiro-Ministro e o CAMSTL está em curso para analisarem que tipo de instituto deverá ser adotado para este centro. O Conselho de Ministros irá propor um decreto-lei para atribuir ao CAMSTL o tipo certo de modo a assegurar a sustentabilidade das obras de Max e o seu legado para as próximas gerações”, disse.
Fidélis Magalhães reafirmou que Ingrid Bucens tinha decidido transformar o CAMSTL num instituto público, o que não é diferente do que o Governo tem discutido.
Recorde-se que o falecido jornalista Max Stahl apresentou como último pedido a transformação do CAMSTL num instituto público de modo a preservar as memórias da resistência dos timorenses.
Notícia relevante: Esposa de Max Stahl defende transformação de CAMSTL em instituto público para preservação de memórias
Jornalista: Isaura Lemos de Deus
Editora: Maria Auxiliadora