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Projeto “Ai ba Futuru” já com mais de dois milhões de árvores em 40 sucos

Projeto “Ai ba Futuru” já com mais de dois milhões de árvores em 40 sucos

Técnico-Adjunto do “Ai ba Futuru” da Parceria Sustentável no Setor Agroflorestal, Sérgio Barreto.

DÍLI, 16 de novembro de 2021 (TATOLI) – O projeto “Ai ba Futuru” da Agência Alemã para a Cooperação Internacional (GIZ, em inglês) já plantou mais de dois milhões de árvores em 40 sucos de quatro municípios do país.

“A nossa meta é chegar a três milhões de árvores plantadas nestes locais, sendo que oito sucos são de Viqueque, 12 de Manatuto e dez de Baucau e de Lautém cada”, afirmou o Técnico-Adjunto do “Ai ba Futuru” da Parceria Sustentável no Setor Agroflorestal (PSAF, em inglês), Sérgio Barreto, à Tatoli, em Hudi-Laran, Díli.

Sérgio Barreto acrescentou que a GIZ promoveu já várias formações nas áreas da agricultura, agrofloresta e horticultura para oficiais do Ministério da Agricultura e Pescas (MAP), membros de organizações não-governamentais locais e agricultores.

A formação destinou-se também aos alunos das escolas técnicas-vocacionais agrícolas de Fuiloro, Natarbora, Lacluta e Uatulari.

“Oferecemos ainda uma máquina de produção de palitos ao Centro de Produção de Bambu de Tíbar, além de distribuirmos pela população sementes de milho, feijão e batata doce, entre outros produtos agrícolas certificados pelo MAP. Tivemos o apoio da Associação Fini de Timor-Leste nesta atividade”, acrescentou.

Segundo o responsável, a agência apoia também os agricultores nos sucos no “Tara Bandu” (regulamentos da vida comunitária) para proteção das árvores.

Recorde-se que o “Ai ba Futuru” tem uma duração de cinco anos, entre 2017 e 2022, e é cofinanciado pela União Europeia e pelo Governo alemão, através da GIZ, com 15,2 milhões de euros, o equivalente a 20,5 milhões de dólares, e quatro milhões de euros, ou seja, 5,4 milhões de dólares respetivamente. Este projeto beneficiará ao todo quatro mil famílias carenciadas.

“Aumentará a área de agro-florestação em Timor-Leste em seis mil hectares, sendo plantado um total de três milhões de árvores. Os participantes alvo beneficiam de aumentos na produção, melhores oportunidades de emprego e melhor acesso ao mercado, gerando assim um rendimento mais elevado”, refere o documento a que a Tatoli teve acesso no ano passado.

A iniciativa tem como objetivo criar viveiros de árvores comerciais, melhorar a eficiência do processamento da madeira e encorajar o setor privado timorense a investir e envolver-se ativamente no estabelecimento, abate e processamento de árvores florestais cultivadas internamente para o uso local e exportação.

Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maria Auxiliadora

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