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OMS: Tecnologias inovadoras na saúde podem combater covid-19

OMS: Tecnologias inovadoras na saúde podem combater covid-19

DÍLI, 02 de setembro de 2021 (TATOLI) – A Organização Mundial de Saúde (OMS) defende que o uso de tecnologias inovadoras de saúde, pode ajudar o mundo no combate à covid-19.

“As tecnologias inovadoras aceleram o acesso à saúde em todos os lugares, mas devemos garantir que estejam disponíveis em todas as unidades de saúde com preços justos e qualidade garantida”, referiu a diretora-geral assistente da OMS para o acesso a produtos de saúde, Mariângela Simão.

A responsável garante ainda que a OMS vai continuar a trabalhar com os governos, financiadores e fabricantes para promoverem o fornecimento sustentável das tecnologias, durante e após o período de emergência da covid-19.

Foi, por isso, criado um resumo sobre a avaliação das tecnologias que podem trazer um impacto imediato para a resposta à covid-19.

“Várias tecnologias estão agora disponíveis comercialmente em diversos países, enquanto algumas ainda estão em estágio de protótipo”, diz a responsável.

Mariângela Simão afirma também que fazem parte dessas tecnologias, equipamentos não esterilizados, de fácil utilização, como um sistema de monitoração respiratória portátil e ventiladores com uma bateria estendida, para quando a eletricidade não está disponível. Realça ainda a existência de um centro de saúde implantável num contentor móvel, para serviços de emergência.

A diretora-geral acrescenta que está a ser provado e usado, através de um programa-piloto, um sistema de concentração de oxigénio movido a energia solar, que tem sido altamente eficaz no tratamento de doenças como a pneumonia. De acordo com os estudos da OMS, o acesso confiável a oxigénio pode reduzir a mortalidade infantil causada pela doença que chega a matar 900 mil crianças por um ano em países como a Somália, em África.

“Há escassez de oxigénio em vários países. O concentrador é uma ferramenta essencial para o tratamento de pacientes hospitalizados com o novo coronavírus”, realça.

Mariângela Simão explica ainda que o número de adultos com idades compreendidas entre os 30 e os 79 anos, que sofrem de hipertensão, aumentou de 650 milhões para 1,28 mil milhões nos últimos trinta anos, sendo que quase metade destes doentes  não sabem que sofrem da patologia.

Para fazer face a esta situação, a diretora lembra ainda que “os smartphones estão amplamente disponíveis para medir a hipertensão arterial nas áreas mais remotas e com poucos recursos.”

Esta avaliação “foi realizada por um grupo de especialistas internacionais, em cooperação com equipas técnicas da OMS”, concluiu.

Jornalista: Jesuína Xavier

Editor: Zezito Silva

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