DÍLI, 09 de agosto de 2021 (TATOLI) – A Organização Mundial de Saúde (OMS) garantiu erradicar a tuberculose em Timor-Leste até 2025, desde que haja colaboração entre todas as partes.
“O tratamento e a prevenção da doença são importantes. Mas isso precisa de um planeamento intensivo bem como de uma estratégia, coordenação e colaboração entre todos para garantir o fortalecimento do sistema da saúde”, afirmou o representante da OMS, Arvind Mathur, no âmbito do lançamento do programa de erradicação da tuberculose em Timor-Leste, no Hotel Novo Turismo.
O representante garantiu que a OMS “é uma parceira confiável” e está empenhado no reforço da assistência técnica e científica no Ministério da Saúde timorense, atingindo, assim, as metas.
“Estamos no fim da luta. No entanto, precisamos de dar as mãos para a realização de uma ação intensiva, sólida e colaborativa, acelerando, desta forma, o processo da eliminação”, afirmou.
“A OMS está a estabelecer o Plano Nacional Estratégico de 2020 a 2025 para desenvolver o apoio técnico. Além disso, tem uma visão ambiciosa para eliminar o vírus em Timor-Leste”, referiu.
Arvind Mathur defendeu ainda a importância do uso do Sistema de Informação Geográfica (GIS, em inglês), bem como da aplicação da prevenção com dados reais no dashboard, com vista a combater a doença.
De acordo com os dados do Fundo Global, há seis mil infetados e mais de mil mortes por ano em Timor-Leste. Segundo os dados da OMS, Timor-Leste regista diariamente 18 pessoas com tuberculose, o que representa a maior taxa de incidência no sudeste asiático.
Já a Ministra da Saúde, Odete Belo, garantiu que o apoio concedido pelos parceiros e ministérios pode contribuir para a erradicação da tuberculose no país.
O Fundo Global está a apoiar o Ministério da Saúde com um montante de mais de oito milhões de dólares americanos para o combate à doença nos primeiros três anos do Plano.
O lançamento contou com a presença dos parceiros internacionais, como a Organização Mundial de Saúde, a Agência Internacional da Cooperação do Japão, a Agência Internacional de Cooperação Coreana, os ministérios da Saúde e do Interior, bem como os representantes da Igreja.
Jornalista: Jesuína Xavier
Editor: Zezito Silva