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Seis centros de acolhimento em Díli ainda com 731 desalojados de cheias de abril

Seis centros de acolhimento em Díli ainda com 731 desalojados de cheias de abril

Cheias em Díli. Imagem Tatoli/António Gonçalves.

DÍLI, 28 de julho de 2021 (TATOLI) – A Comissão Interministerial para a Proteção Civil e Gestão de Desastres Naturais efetuou uma apresentação em Conselho de Ministros sobre a execução da declaração da situação de calamidade após as cheias e inundações de 04 de abril no Município de Díli.

Foram realizadas apresentações do Ministério da Administração Estatal e do Ministério das Obras Públicas sobre o impacto das inundações bem como a resposta de emergência e de recuperação dos danos.

O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidélis Magalhães, disse que atualmente há ainda 731 pessoas deslocadas em seis centros de acolhimento em Díli.

“Um total de 34 pessoas morreram e 14 estão ainda desaparecidas. A nível nacional, foram afetadas pelas inundações 30.322 famílias, 24.816 das quais no município de Díli, e 4.231 casas sofreram estragos significativos”, disse o governante.

“Está a ser desenvolvido um plano para a criação de um centro de alojamento multifunções para responder a situações de emergência bem como para contribuir para o processo de reorganização urbana e política de descentralização administrativa e poder local”, referiu.

Segundo o ministro, ao nível da resposta governamental, no apoio humanitário de emergência, foram mobilizados recursos humanos e disponibilizados bens materiais, equipamentos, água e alimentos, medicamentos e outros bens de primeira necessidade à população afetada.

No que toca às obras públicas, foram realizadas atividades de limpeza, de normalização das vias públicas e de reabilitação e reconstrução de infraestruturas.

“Durante a apresentação, foram também apresentados os projetos em curso ou planeados a curto e longo prazo, não só para resolver os estragos já identificados como também para prevenir e reduzir os riscos de desastres naturais e criar infraestruturas mais resilientes”, concluiu.

Jornalista: Domingos Piedade Freitas

Editora: Maria Auxiliadora

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