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MESCC e docentes da universidade pública e privada discutem Currículo Padrão Mínimo do Ensino Superior

MESCC e docentes da universidade pública e privada discutem Currículo Padrão Mínimo do Ensino Superior

Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, Longuinhos dos Santos. Imagem Tatoli/Egas Cristóvão.

DÍLI, 28 de junho de 2021 (TATOLI) – O Ministério do Ensino Superior, Ciência e Cultura (MESCC), reitores e docentes das universidades públicas e privadas discutiram hoje o Currículo Padrão Mínimo do Ensino Superior.

O Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, Longuinhos dos Santos, destacou a importância da melhoria da qualidade de formação dos recursos humanos no país.

“Orientei, por isso, a criação do Currículo Padrão Mínimo do Ensino Superior. Queremos que as instituições do ensino superior implementem cursos relevantes com um currículo autorizado e moderno para que possam responder às exigências do mercado de trabalho global”, afirmou o governante, na abertura do seminário subordinado ao tema “O Currículo Superior em Timor-Leste: Contributos e Desafios para uma Formação de Qualidade”, em Balide, Díli.

O ministro referiu ainda que é preciso definir o currículo em causa para fazer face à conjuntura nacional, regional e interministerial.

“Considero que o mínimo de conhecimentos e competências precisa de qualificação profissional, porque é uma exigência legal sobre a disciplina, em termos de ensino, carga horária e conteúdo mínimos. Este currículo tem de ser alinhado com base na Lei da Educação que ainda está em vigor”, acrescentou.

Longuinhos dos Santos recordou ainda que a Direção Nacional do Currículo do Ensino Superior efetua, desde 2020, o levantamento dos dados sobre as disciplinas e os métodos do ensino superior.

Também o Reitor da Universidade Oriental de Timor Lorosa’e (UNITAL), Florindo Pereira, afirmou que a Direção Nacional do Currículo do Ensino Superior já tinha antes efetuado um levantamento dos dados em todas as universidades.

“Todas as universidades têm currículos diferentes. Por isso, estamos aqui para discutir esta questão. Vai haver também uma discussão entre o ministério e as universidades para que possamos melhorar o nosso currículo, sobretudo o do Padrão Mínimo”, avançou.

O reitor destacou ainda a necessidade de obter um Padrão Mínimo no ensino superior para melhoria dos recursos humanos do país.

“Tem muitas vantagens, porque, mesmo aumentando os recursos humanos,  a qualidade continuará fraca por causa de diferenças no currículo”, acrescentou.

Segundo o documento do Governo, o Currículo Padrão Mínimo constitui uma normalização básica, refletindo a política educativa de Timor-Leste, em resposta às atuais conjunturas nacionais, regionais e internacionais, bem como às características gerais para a formação específica exigidas para o exercício de determinadas profissões.

São especificados o mínimo de conhecimentos e de competências necessárias para as qualificações profissionais, bem como as exigências legais em termos de disciplinas a serem oferecidas, carga horária mínima, duração das aulas e sequência de conteúdos mínimos. É ainda definido o sistema de créditos, com relevância na carga horária mínima, com o objetivo de permitir a transferência de alunos entre instituições nacionais, bem como no quadro internacional.

Por outro lado, esta normalização permite o reconhecimento dos diplomas obtidos no estrangeiro a nível nacional e facilita o processo de reconhecimento dos diplomas obtidos em estabelecimentos de ensino superior, a nível internacional.

Notícia relevante: Académicos consideram importante uniformização do currículo no ensino superior

Jornalista: Isaura Lemos de Deus

Editora: Maria Auxiliadora

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