DÍLI, 22 de junho de 2021 (TATOLI) – Os ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC) e da Administração Estatal (MAE), juntamente com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), discutiram hoje o processo do recenseamento eleitoral e da votação na diáspora.
O Presidente da CNE, Alcino Baris, disse que a comissão convocou o MAE, o MNEC e o STAE para abordar os assuntos do recenseamento eleitoral e da votação dos eleitores no exterior.
O encontro teve como objetivo ouvir e procurar uma solução para os cidadãos timorenses no estrangeiro, como na Coreia do Sul, Irlanda, Austrália e Inglaterra.
Também o Diretor-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral, Acilino Branco, afirmou que o recenseamento eleitoral, segundo a Constituição da República, é obrigatório, o que “significa que as pessoas, para exercerem o seu direto de voto, têm de se registar, no sentido de garantirem a sua elegibilidade na altura das eleições”, concluiu Acilino Branco, no edifício da CNE, em Caicoli, Díli.
“A lei permite o recenseamento eleitoral em cada eleição. Assim, preparamos, no mínimo, com seis ou sete meses de antecedência, o registo dos novos eleitores, bem como a atualização do cartão eleitoral”, referiu.
O responsável salientou ainda que, de acordo com os dados, existem cerca de 6 mil eleitores no estrangeiro.
Já o Diretor-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Timorenses do MNEC, José António Amorim Dias, disse que alguns países continuam a implementar o confinamento obrigatório devido ao novo coronavírus. “Mesmo assim, o MNEC continua a recolher os dados e número de eleitores nos vários países para a realização da eleição presidencial”.
Segundo o diretor, os funcionários do MNEC no estrangeiro estão preparados para a realização do recenseamento eleitoral, que terá lugar no próximo mês de setembro.
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Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Maria Auxiliadora