DÍLI, 11 de junho de 2021 (TATOLI) – Os embaixadores dos Estados Unidos da América (EUA), do Japão, da Coreia do Sul, da Nova Zelândia e da União Europeia, mostraram-se hoje empenhados em apoiar plena e continuamente o Governo timorense no combate à covid-19 e na reconstrução das infraestruturas afetadas pelas últimas inundações ocorridas em vários pontos do país.
Os diplomatas manifestaram os seus compromissos após a reunião com o Segundo Comandante da Operação da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), João Miranda “Aluc Descartes”, no Centro de Convenções de Díli.
O Embaixador da UE, Andrew Jacobs, disse que, enquanto um dos parceiros importantes de Timor-Leste, está disponível, seja em que momento for, para dar assistência ao Estado timorense, pois a crise pandémica provocada pelo novo coronavírus trata-se de um problema global que exige a cooperação de todas as entidades para o combater.
“Entrei em contacto com o CIGC em março de 2020. Estou sempre animado para trabalhar com o CIGC. O centro tem manifestado uma grande responsabilidade no contexto da luta contra a covid-19. Estamos empenhados em manter o apoio a Timor-Leste na luta contra o vírus e na recuperação dos estragos causados pelas últimas cheias, que tornaram a situação atual ainda mais difícil”, disse Andrew Jacobs em declarações aos jornalistas no CCD.
Também o Embaixador dos EUA em Timor-Leste, Charles Kevin Blackstone, afirmou que o Governo norte-americano manterá o seu auxílio em termos financeiros a este país para ajudar as vítimas afetadas pelas cheias de abril.
“Os EUA continuarão a ajudar Timor-Leste nestas situações difíceis, quer na contenção da covid-19 quer na recuperação dos efeitos provocados pelas cheias. Espero que, na próxima semana, possamos anunciar mais um novo apoio”, disse.
Já João Miranda “Aluc Descartes” agradeceu aos parceiros e às embaixadas no país o apoio concedido.
“Estes diplomatas têm mostrado a sua boa vontade e continuam a ajudar-nos. Estamos agora a viver duas situações diferentes – a crise sanitária causada pela covid-19 e os efeitos das últimas cheias. Graças a estes auxílios, ultrapassámos alguns problemas. Contudo, ainda não são suficientes para responder a todos os constrangimentos”, lamentou.
Jornalista: Afonso do Rosário
Editor: Zezito Silva