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SEFOPE envia 70 trabalhadores timorenses para Coreia do Sul

SEFOPE envia 70 trabalhadores timorenses para Coreia do Sul

Imagem da TATOLI/Francisco Sony

DÍLI, 03 de junho de 2021 (TATOLI)- A Secretaria de Estado para a Formação Profissional e Emprego (SEFOPE) envia amanhã 70 cidadãos timorenses para a Coreia do Sul, onde trabalharão por quatro anos.

“Devido à covid-19, o envio dos nossos trabalhadores estava suspenso desde 2020. O Governo sul-coreano retomou as ofertas de emprego para Timor-Leste. Realizámos hoje a cerimónia de envio”, afirmou na quarta-feira, o Diretor-Geral do Emprego da SEFOPE, Paulo Alves, no Senai, em Becora, Díli.

O responsável avançou também que a maioria dos trabalhadores é do sexo masculino, sendo que 46 trabalharão na área das pescas e os restantes em fábricas.

“Poderiam deslocar-se 80 trabalhadores, mas o voo prevê apenas 70 lugares. Dez deslocar-se-ão em julho”, sublinhou.

Segundo o diretor, antes da partida, os trabalhadores realizaram teste à covid-19.

“Antes da pandemia, os trabalhadores precisavam de atestado médico, mas agora também do teste à covid-19. Se estiverem infetados, a viagem tem de ser adiada. Os trabalhadores ficarão lá em quarentena durante 14 dias”, explicou.

Paulo Alves recomendou aos trabalhadores um “bom comportamento e cooperação com as empresas coreanas” para que os empresários continuem a oferecer oportunidades de emprego aos timorenses na Coreia do Sul.

Também o Secretário de Estado para a Formação Profissional e Emprego, Alarico do Rosário, pediu aos trabalhadores que evitassem conflitos no estrangeiro.

“Não vão apenas trabalhar. Também representam o Estado”, sublinhou.

Alarico disse também que o Governo tem como política reduzir o desemprego e insistiu na necessidade de estes trabalhadores cumprirem as regras para que mais timorenses possam trabalhar na Coreia do Sul.

Jooyun Yang, representante do Governo sul-coreano em Timor-Leste, recordou que existem trabalhadores de 16 nacionalidades no seu país, mas, devido à crise provocada pela covid-19, não recebe mais de cinco.

Os 70 timorenses garantiram, por sua vez, que trabalharão de acordo com os procedimentos previstos.

Jornalista: Natalino Costa

Editora: Julia Chatarina/Tradutora/Jesuina Xavier

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