DÍLI, 11 de maio de 2021 (TATOLI) – A Equipa Australiana de Assistência Médica (AUSMAT, em inglês) recomendou, na segunda-feira (10/05), ao Governo que fosse aumentado o oxigénio para fazer face ao “pior cenário possível” que pode ser provocado pela covid-19 em Timor-Leste.
A recomendação foi apresentada na reunião da Comissão Interministerial dirigida pelo Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, no salão do Ministério das Finanças (MF).
A Ministra da Saúde (MS), Odete Maria Freitas Belo, afirmou que o MS e a AUSMAT trabalharão em conjunto para responderem a tal situação.
“Na reunião interministerial, a equipa australiana apresentou o relatório do levantamento e análise [da situação da covid-19 em Timor-Leste], incluindo várias questões relativas às medidas de prevenção da covid-19, que terão de ser melhoradas para que, se entrarmos na fase crítica, estejamos prontos. Pediram, por isso, que disponibilizemos mais oxigénio, principalmente cilindros e a sua produção”, disse Odete, na residência do Primeiro Ministro, no Farol, esta terça-feira.
Questionada sobre a disponibilidade atual do stock de oxigénio, a governante garantiu que os recursos são suficientes para responder a casos graves do novo coronavírus.
“Relativamente ao oxigénio, não existe ainda um número elevado de doentes graves com covid-19 que provoque a falta deste recurso. Por agora, é suficiente. Contudo, quando entrarmos num cenário pior, precisaremos de aumentar o número de cilindros de oxigénio para mil até dois mil”, referiu. Revelou, como tal, que a aquisição de mil botijas de oxigénio está na fase de aprovisionamento.
Segundo a ministra, a mesma recomendação veio também da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a OMS pretende apoiar o Governo na produção de oxigénio.
“Existe atualmente uma empresa que produz oxigénio. A OMS está pronta a disponibilizar mais uma máquina de produção. Espero que tal possa ser realizado”, concluiu.
Jornalista: Antónia Gusmão/Tradutora: Nelia Fernandes
Editora: Júlia Chatarina