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Linhas ministeriais e ONG que trabalham para alterações climáticas podem aceder a FVC

Linhas ministeriais e ONG que trabalham para alterações climáticas podem aceder a FVC

Imagem/Google.

DÍLI, 23 de julho de 2020 (TATOLI) – O Secretário-Executivo da Autoridade Nacional Designada (AND) da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), Julião dos Reis, revelou que as linhas ministeriais e organizações não governamentais nacionais e internacionais que trabalham para as alterações climáticas podem aceder ao Fundo Verde Climático (FVC).

Secretário-Executivo da AND da Secretaria de Estado do Ambiente, Julião dos Reis. Imagem/Nelia Fernandes.

Segundo Julião Reis, para ter acesso ao fundo, as organizações necessitam de elaborar uma proposta que assenta numa ideia de projeto que permita desenvolver a nota conceptual e uma proposta de financiamento.

“A Autoridade Nacional Designada é quem lidera todo o processo desde o seu início até à submissão ao FVC. A função principal da AND é coordenar-se com os parceiros de desenvolvimento e discutir a ideia de projeto sobre o programa que inclui a proposta alinhada com os critérios de investimento do fundo. Além disso, a autoridade assegura que a proposta responde à prioridade nacional”, disse o diretor-executivo, em Bebora, Díli.

Julião Reis afirmou ainda que, após a nota conceptual, a AND pretende convidar, entre outros, determinadas agências acreditadas pelo FVC representadas em Timor-Leste, como a Organização das Nações Unidas para Alimentação (FAO, em inglês), Conservação Internacional e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, em inglês) para liderarem o processo e finalizarem a proposta no sentido de ser submetida ao FVC.

O secretário-executivo lembrou também que Timor-Leste acedeu, em 2019, ao FVC no valor de 22,4 milhões de dólares americanos através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, adiantando que a fase de implementação está em curso.

“Todos os anos, os elementos do FVC tomam decisões referentes às propostas submetidas no mês de outubro. Contudo, este ano torna-se difícil, porque temos pouco tempo. Se nos quisermos alinhar com o calendário para obtermos uma resposta final em 2021, devemos então trabalhar agora”, afirmou.

Recorde-se que a Autoridade Nacional Designada da SEA lançou um manual dedicado à forma como aceder ao Fundo Verde Climático desenvolvido pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC, em inglês).

A Direção Nacional de Alterações Climáticas da SEA realizou recentemente um seminário junto das linhas ministeriais para divulgar informação sobre os mecanismos de acreditação ao Fundo Verde Climático.

Jornalista: Nelia Fernandes

Editora: Maria Auxiliadora

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