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CAC quer cooperar com CI para criar jornalismo de investigação

CAC quer cooperar com CI para criar jornalismo de investigação

DÍLI, 06 de julho de 2020 (TATOLI) – O Comissário-Adjunto da Anti-Corrupção (CAC) da Direção para os Assuntos de Prevenção e Sensibilização, Luís de Oliveira Sampaio, disse hoje que a CAC pretende estreitar a cooperação com o Conselho de Imprensa (CI) de Timor-Leste para a criação de jornalismo de investigação no sentido de prevenir atos corruptos.

Segundo o Comissário, a CAC e o CI pretendem analisar mais detalhadamente o artigo 25.º que regula o envolvimento de profissionais no jornalismo de dados com o intuito de serem divulgados casos de crime ao público.

“Precisamos de disseminar e promover ações de sensibilização junto da população sobre as leis de anticorrupção. A CAC e o Conselho de Imprensa devem desenvolver e partilhar os seus conhecimentos sobre o jornalismo de dados por forma a dar relevo a quaisquer casos ligados à corrupção no seio da instituição do Estado”, disse o Comissário-Adjunto , à Agência TATOLI, no seu local de trabalho, na Praia dos Coqueiros, em Díli.

Segundo Luís Oliveira, é primordial que a sociedade garanta o controlo dos funcionários do Estado, cargos de chefia,  órgãos de soberania e governantes em prol do desenvolvimento do país.

“Considero muito pertinente o envolvimento de jornalistas na investigação e prevenção da corrupção. Espero, por isso, que os media, imprensa, televisão ou online, com papel importante na divulgação de informação ao público, possam incluir a vertente da investigação, contribuindo para a prevenção de crimes de corrupção”, referiu.

Recorde–se que, no artigo 25.º da Lei Anticorrupção sobre a formação de jornalistas, nomeadamente em jornalismo de investigação, se prevê que a Comissão Anti-Corrupção promova, incentive e realize formações de jornalistas para promover a competência e a independência do jornalismo e do seu papel como fonte competente e credível de informação e de educação do público sobre a corrupção e os esforços para o seu combate.

A formação visa igualmente a aquisição de competências no domínio do regime jurídico de acesso a informação por parte dos jornalistas, como modo de potencializar e viabilizar o exercício da sua liberdade na procura de informação justa e rigorosa sobre a corrupção.

Jornalista: Domingos Piedade Freitas

Editor: Zezito Silva

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