DÍLI, 14 de maio (TATOLI) – O Diretor-Geral do Ministério da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI), Rui Manuel Gago Exposto, disse hoje que o Governo está a envidar todos os esforços para que possa ser pago em maio o subsídio de 100 dólares a todos os agregados familiares timorenses.
“O MSSI e MAE [Ministério da Administração Estatal] continuam a esforçar-se para atribuir neste mês o subsídio de 100 dólares aos agregados familiares timorenses”, disse o diretor-geral do MSSI à Tatoli, esta quinta-feira, no seu local de trabalho, em Caicoli.
Questionado sobre a data de pagamento do subsídio, Rui Manuel Gago Exposto afirmou que ainda não foi fixada uma data. Garantiu, no entanto, que, quando todo o processo estiver concluído, a informação será divulgada.
“Ainda não podemos divulgar qualquer informação relativa ao subsídio, pois o processo ainda está a ser tratado. Para a atribuição, precisamos de dados que deverão ser entregues pelo MAE, em conformidade com o diploma ministerial n.º 149/2017 sobre o registo dos agregados familiares. O MSSI tem, depois, de fazer um cruzamento destes dados com os que estão no sistema de Segurança Social de modo a que seja, posteriormente, pago às famílias”, afirmou.
De acordo com o dirigente, o cruzamento de dados visa verificar a existência de salários mensais superiores a 500 dólares.
“As famílias com elementos que auferem mais de 500 dólares por mês não vão receber este subsídio, mas os dados devem também ser cruzados com os da Segurança Social de modo a que os possamos eliminar das listas”, sublinhou.
Segundo Rui Manuel Exposto, ainda faltam dados da Região Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno.
O diretor afirmou ainda que o MSSI realizou já uma ação de divulgação junto das autoridades municipais sobre o mecanismo de atribuição deste apoio monetário.
“Preparámos já todos os instrumentos necessários para o pagamento. Iniciámos a divulgação dos mecanismos de atribuição junto das autoridades municipais. Distribuímos também brochuras sobre os critérios de acesso ao subsídio”, afirmou.
O diretor-geral acrescentou que o MSSI cooperará também com o Banco Nacional de Comércio de Timor-Leste (BNCTL) na atribuição deste subsídio.
“Vamos verificar os dados [existentes]. Faremos, depois, o pedido ao Ministério das Finanças para que possam ser transferidas as verbas de cada suco, com base nos dados do MAE e MSSI. O BNCTL vai igualmente transportar as verbas para cada posto administrativo e a equipa de pagamento distribuirá o subsídio [em numerário] por cada da família do suco”, concluiu.
Jornalista: Osória Marques
Editor: Câncio Ximenes