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Unidade de Informação Pública esclarece jornalistas sobre terminologia do COVID-19

Unidade de Informação Pública esclarece jornalistas sobre terminologia do COVID-19

O Coordenador dos Oficiais de Ligação da Força Tarefa para a Prevenção e Mitigação do Surto de COVID-19, Rui Maria de Araújo.

DÍLI, 06 de abril de 2020 (TATOLI) – A Unidade de Informação Pública do Centro Integrado de Gestão de Crise realizou hoje uma sessão de esclarecimento a todos os jornalistas e profissionais dos órgãos de comunicação social acerca da terminologia a ser usada na cobertura do COVID-19.

O Coordenador dos Oficiais de Ligação da Força Tarefa para a Prevenção e Mitigação do Surto de COVID-19, Rui Maria de Araújo, disse que os jornalistas devem conhecer a terminologia geral ligada ao coronavírus, sublinhando que o termo COVID-19 surge a partir da abreviação da doença – “Co”, que significa corona, “Vi”, vírus, e “D” de doença, e “19” o ano em que nasceu o primeiro caso de coronavírus.

Rui Araújo recordou, durante a sessão de esclarecimento, que o COVID-19 é uma variação do “SARS-Cov-2” e se tornou numa nova doença viral que se espalhou rapidamente por várias regiões do mundo. Lembrou, no entanto, que Timor-Leste registou apenas um caso de COVID-19, pelo que defendeu que se evitasse, no caso do país, o uso da palavra “pandemia” em detrimento do termo “surto”.

“Em Timor-Leste, os jornalistas não podem escrever a palavra “pandemia”. O termo mais correto é “surto” do COVID-19, porque o país regista atualmente apenas um caso confirmado”, afirmou o ex-governante, no Centro de Convenções de Díli.

Rui Araújo explicou aos jornalistas a distinção entre os vocábulos epidemia e pandemia. Enquanto a epidemia se refere a uma doença contagiosa, que se dissemina em diferentes locais de um ou vários municípios, a pandemia alastra-se pelo mundo inteiro. Lembrou, deste modo, que o COVID-19 integra a categoria de pandemia.

Ainda durante a sessão, foi explicado o termo “isolamento”. Segundo Maria de Araújo, o termo divide-se em dois – “isolamento profilático e terapêutico”. Enquanto o isolamento profilático tem como objetivo isolar o doente para evitar o contágio do vírus a outras pessoas, o isolamento terapêutico visa isolar o doente para que seja efetuado o seu tratamento individual.

No que diz respeito à quarentena, Rui de Araújo lembrou o recente decreto do Governo sobre as medidas de prevenção do novo coronavírus, onde se refere quarentena como um local onde as pessoas que chegam a país ficam durante 14 dias em confinamento.

Rui de Araújo acrescentou, por último, que todos os países que se encontram em estado de emergência devem respeitar escrupulosamente o distanciamento físico e social. Se o primeiro, como refere o coordenador, obriga as pessoas a manterem-se entre um a dois metros de distância, o social impede que haja apertos de mão, abraços, beijos, entre outros.

Jornalista : Nelia Fernandes
Editora : Maria Auxiliadora

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