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15 Profissionais de comunicação social timorense concluem Ateliê de Jornalismo de Imprensa

15 Profissionais de comunicação social timorense concluem Ateliê de Jornalismo de Imprensa

DÍLI, 25 de outubro de 2019 (TATOLI) – Quinze profissionais de comunicação social timorense – jornalistas e assessores de imprensa destacados nos ministérios – concluíram, esta quinta-feira, a 1.ª edição do Ateliê de Jornalismo de Imprensa, realizado entre os dias 14 e 25 de outubro.

A Componente 2 “OSAN POVU NIAN JERE HO DI’AK” do Projeto PFMO, certificou a participação de 15 jornalistas timorenses.

No âmbito da entrega de certificados, no Centro Cultural da Embaixada de Portugal, em Díli, o secretário de Estado da Comunicação Social timorense, Merício dos Reis ‘Akara’, agradeceu às entidades a formação disponibilizada, que permite a “consolidação de uma democracia sólida  e o desenvolvimento dos formandos”.

“Este é um caminho que os nossos jornalistas timorenses e outros profissionais da área da comunicação social têm de trilhar para contribuir para a promoção do pluralismo de opiniões de forma consistente e objetiva”, disse Akara.

O projeto conta com o apoio do Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR), da Secretaria de Estado para a Comunicação Social (SECOMS) e do Conselho de Imprensa.

O embaixador de Portugal em Díli, José Pedro Machado Vieira, considerou que os jornalistas se constituem como alvo do PMFO, ao traduzirem e apoiarem o dezenvolvimento e consolidação da capacidade técnica e operacional dos jornalistas timorenses, especificamente nas finanças públicas e a capacidade de escrever as notícias com caráter económico e financeiro.

“Portugal continua empenhado em contribuir para a formação de jornalistas timorenses, pois acreditamos que profissionais de comunicação social mais capacitados estarão mais preparados para aceder a fontes de informação, analisar e informar o público sobre os assuntos orçamentais e finanças deste país, contribuírem assim para melhorar os processos de escrutínio público das decisões deste país”, afirmou o diplomata português.

O responsável da cooperação da União Europeia, Simon Le Grand, sublinhou que estas ações de formação são muito importantes, porque o país precisa de jornalistas que saibam escrever e fazer reportagem com qualidade.

O presidente do Conselho de Imprensa, Virgílio Guterres, agradeceu a cooperação entre a União Europeia e o Instituto Camões, que contribui para a formação dos profissionais de comunicação social.

“Aos formandos que dominam os métodos na área do jornalismo, que têm grande reconhecimento no seu trabalho não basta preencher os requisitos, mas também compromisso, vontade e vocação pessoal”, alertou.

A formadora portuguesa, Isabel Nery, considera que, ao acabarem a formação, os formandos podem fazer a diferença em dois aspetos.

“Uma é a inspiração e as ideias desta formação, que foi fantástica. É uma formação que inspira novas ideias e que já valeu a pena para outras pessoas. Por um lado, os formandos foram de uma generosidade extraordinária. Já estive em vários sítios e nunca tive formandos assim, no sentido em que motivação deles é absolutamente excecional”, disse.

A jornalista portuguesa salientou que “quem tem esta motivação, merece ter mais  formações”.

“Terminaram, em 15 dias, uma coisa que é de facto difícil e não é contabilizado, mas só evoluíram, porque têm uma vontade extraordinária”, afirmou.

O PFMO é um projeto cofinanciado pela União Europeia ao abrigo do 11º FED, no valor de 12 milhões de euros, e pelo Instituto Camões e da Cooperação e da Língua Portuguesa, no valor de 600 mil euros. É um dos mais amplos programas institucionais de apoio ao Governo de Timor-Leste.

O Ateliê de Imprensa teve a participação de 15 jornalistas dos órgãos de comunicação do país, e total de 60 horas de formação, ministrada pela jornalista, ensaísta e formadora do CENJOR, Isabel Nery.

Jornalista: Julia Chatarina

Editor        : Rafy Belo

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