DÍLI, 19 de agosto de 2021 (TATOLI) – A Ministra da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI), Armanda Berta dos Santos, destacou a importância de apoiar os filhos das famílias vulneráveis e pessoas com deficiência no ingresso àuniversidade.
“No ano passado, apoiámos apenas os filhos das famílias carenciadas. Contudo, para 2022, queremos apoiar também as pessoas com deficiência”, afirmou a governante, à margem da assinatura do memorando de entendimento entre os ministérios do Ensino Superior, Ciência e Cultura (MESCC), da Administração Estatal (MAE) e dos Assuntos dos Combatentes da Libertação Nacional (MACLM) para o acesso ao ensino superior em 2022, em Caicoli, Díli.
Segundo Armanda Berta, o MSSI trabalha em parceria com o MESCC para definirem o número de beneficiários.
Também o Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, Longuinhos dos Santos, referiu a importância de se distinguir entre o regime geral e o especial para o acesso à universidade.
“O regime geral pretende focar-se nos estudantes finalistas do ensino secundário-geral e do técnico-vocacional. Contudo, o regime especial permite dar oportunidade aos estudantes que finalizaram os seus estudos há mais de quatro anos, aos filhos de veteranos e de famílias carenciadas, às pessoas com deficiência, à Polícia Nacional de Timor-Leste e às FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, entre outros. Por isso, o regime especial tem 16 modalidades”, sublinhou.
O ministro destacou igualmente a divisão do regime geral em duas partes, identificando assim a melhor classificação para ingressarem na universidade.
“O ensino secundário-geral tem seis disciplinas e o técnico-vocacional quatro nos exames finais e, por isso, quando calculamos o valor do técnico-vocacional, não é igual ao do secundário-geral”, afirmou.
Longuinhos dos Santos acrescentou que é importante trabalhar em parceria com o MAE, sobretudo com as autoridades locais para facilitarem os dados dos filhos de famílias mais carenciadas que terão acesso à universidade.
Recorde-se que o MESCC prevê, este ano, bolsas de estudo Hakbiit que se destinam a 910 jovens desfavorecidos, 500 dos quais são colocados na UNTL e no Instituto Politécnico de Betano (IPB). Os restantes 410 candidatos irão estudar nas 13 universidades privadas. O FDCH prevê 1,5 milhões de dólares americanos para este programa.
“De acordo com a nossa meta, queremos atingir até 2023 três mil beneficiários, pelo que iniciámos com 910”, concluiu.
Jornalista: Isaura Lemos de Deus
Editora: Maria Auxiliadora