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Fundação Hadomi Timor insta Governo a acelerar desenvolvimento de infraestruturas digitais

Fundação Hadomi Timor insta Governo a acelerar desenvolvimento de infraestruturas digitais

O Diretor-Executivo da FHT, Abrão Monteiro. Foto:DR

DÍLI, 27 de outubro de 2025 (TATOLI) – A Fundação Hadomi Timor (FHT), uma entidade Não-Governamental, apelou ao Governo para acelerar o desenvolvimento das infraestruturas digitais e para reforçar as regulamentações de cibersegurança, em conformidade com o novo estatuto de Timor-Leste como membro pleno da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

O apelo foi feito pelo Diretor-Executivo da FHT, Abrão Monteiro, à margem da cerimónia de abertura de uma formação em segurança digital, decorrida hoje no Farol, em Díli.

Segundo o dirigente, há quatro áreas prioritárias que o Executivo precisa de abordar com urgência para reforçar a prontidão digital nacional:

  1. Aceleração da conectividade e das infraestruturas digitais;
  2. Criação de um quadro legal robusto;
  3. Estabelecimento de instituições especializadas em cibersegurança;
  4. Reforço das competências da população em literacia digital.

Abrão Monteiro destacou que a conectividade digital é fundamental para impulsionar a economia digital timorense. Contudo, alertou que o país continua a enfrentar desafios significativos na qualidade e no custo do acesso à internet.

“Precisamos de acelerar o desenvolvimento das infraestruturas para garantir uma internet de qualidade a preços acessíveis. O Governo deve encontrar uma fórmula que permita reduzir o custo do acesso”, acrescentou.

O responsável defendeu ainda a criação urgente de uma lei de proteção de dados pessoais e de privacidade, bem como a definição de uma estratégia nacional de cibersegurança que contemple a cooperação internacional.

“O cibercrime é de natureza transnacional. Por isso, é fundamental estabelecer memorandos de entendimento com países vizinhos e com agências internacionais, de forma a reforçar a cooperação no combate aos crimes digitais”, explicou.

O dirigente recomendou igualmente a criação de instituições públicas especializadas em cibersegurança, com foco na gestão de ameaças digitais, bem como a promoção de programas de formação e sensibilização pública sobre segurança e ética digitais.

“Mesmo com leis e instituições eficazes, se o público não estiver devidamente formado, continuará vulnerável às ameaças tecnológicas. A educação digital é, portanto, essencial”, concluiu.

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Jornalista: Ivonia da Silva

Editora: Isaura Lemos de Deus

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