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Empoderamento económico das mulheres: relatório destaca ganhos e ajustes necessários

Empoderamento económico das mulheres: relatório destaca ganhos e ajustes necessários

A Secretária de Estado da Igualdade, Elvina Carvalho, e a Diretora do BAD em Timor-Leste, Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD), Stefania Dina, lançaram, esta sexta-feira, no Timor Plaza, o relatório de Avaliação do Programa de Empoderamento Económico das Mulheres, conhecido como Hakbiit Economia. Foto da SEI

DÍLI, 12 setembro de 2025 (TATOLI) – A Secretaria de Estado da Igualdade (SEI), em parceria com o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD), lançou, esta sexta-feira, no Timor Plaza, o relatório de Avaliação do Programa de Empoderamento Económico das Mulheres, conhecido como Hakbiit Economia.

O programa consiste no apoio à criação e ao crescimento de micro e pequenas empresas em diversos setores, incluindo agricultura, artesanato e comércio a retalho, “para reforçar a participação das mulheres e de outros grupos marginalizados na economia nacional”.

A Secretária de Estado da tutela, Elvina de Sousa Carvalho, explicou que se trata de uma iniciativa da SEI para empoderar mulheres rurais, pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQIA+, através de um mecanismo rotativo de Fundo de Transferência Pública, que vária entre 500 e dois mil dólares americanos.

Elvina Carvalho sublinhou ainda que o programa promove não só a criação de rendimentos, mas também a autossuficiência das comunidades, acrescentando que mais de 400 pessoas beneficiam da iniciativa lançada em 2021.

A avaliação da iniciativa demonstra ganhos claros no empoderamento das mulheres e na liderança comunitária, sublinhando, no entanto, que para alcançar um crescimento económico sustentável e ampliar o impacto, são necessários ajustes transformadores.

“Ao reforçar o apoio prévio à elaboração de propostas, aprimorar a formação e o acompanhamento, rever as estruturas de reembolso e considerar modalidades de candidatura flexíveis, a SEI e os seus parceiros poderão garantir que o programa não só responda às necessidades económicas imediatas, mas também lance as bases para um empoderamento económico das mulheres resiliente e de longo prazo em Timor-Leste”, acrescentou.

Por sua vez, a Diretora do BAD em Timor-Leste, Stefania Dina, referiu que o relatório identifica os pontos fortes do programa, as áreas que precisam de melhorias e as oportunidades para o seu crescimento futuro. “Inclui também recomendações para mitigar riscos, como os relacionados com a atividade pecuária”, afirmou.

Notícia relacionada: SEI promove formação em liderança para mulheres em Viqueque

Jornalista: Ivonia da Silva

Editora: Isaura Lemos de Deus

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