DÍLI, 04 de fevereiro de 2025 (TATOLI) – Em Timor-Leste, os efeitos das alterações climáticas já se sentem e os meteorologistas preveem que o clima do país se torne mais quente e cause estações secas mais graves e prolongadas, chuvas mais fortes e mais irregulares que poderão provocar inundações e aluimentos. A este propósito, as Organizações Não-Governamentais Core Group Transparency de Timor-Leste (CGT-TL) e a Oxfam criaram o denominado Comité de Resiliência às Alterações Climáticas.
Segundo o Gestor do Programa do Fundo Climático da CGT-TL, Laurentino Alves, o Comité em apreço vai promover programas de divulgação e consciencialização sobre as alterações climáticas.
O dirigente frisou que o Comité vai também trabalhar com parceiros de desenvolvimento locais.
Por sua vez, o Gestor do Programa de Justiça Climática e de Financiamento Climático da Oxfam, Lúcio José Sávio, destacou a importância da colaboração da organização com a CGT-TL no estabelecimento do referido Comité.
Lúcio José Sávio relembrou que o Fundo Verde para o Clima, o Fundo Global para o Meio Ambiente, o Banco Asiático de Desenvolvimento, o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, bem como os Governos da Coreia do Sul, de Portugal, da Austrália, do Japão, da Alemanha, da Suíça e da França desde 2018 disponibilizaram mais de 200 milhões de dólares americanos para o combate aos efeitos das mudanças climáticas no país.
Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Isaura Lemos de Deus