DÍLI, 11 de novembro de 2022 (TATOLI) – Na qualidade de chefe da delegação de Timor-Leste na COP27, o Secretário de Estado do Ambiente, Demétrio do Amaral de Carvalho, defendeu que os países que mais emitem gases tóxicos na atmosfera devem também ter maior contribuição para o fundo global, que busca mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Ou, por outras palavras: “Quem polui mais, paga mais”.
A 27.ª edição da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27) ocorre este ano na cidade de Sharm El Sheikh, no Egito, entre 06 e 18 de novembro. Trata-se de um encontro anual que reúne chefes de Estado e autoridades.
O evento é considerado o mais importante a nível mundial para a discussão de estratégias capazes de reduzir as consequências das mudanças climáticas.
“Viemos aqui para testemunhar que Timor-Leste é um país que cumpre o Pacto de Glasgow, na ambição de reduzir 1,5 graus celsius até 2030. Por isso, venho apelar aos líderes mundiais para disponibilizar mais dinheiro ao fundo global das mudanças climáticas”, disse Demétrio.
O Secretário de Estado salientou ainda que Timor-Leste tem condições para realizar ações de adaptação e mitigação dos riscos climáticos. A delegação timorense na COP27 fica no Egito até domingo e regressa a Timor na próxima segunda-feira.
Na abertura do encontro, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, argumentou que os Estados Unidos e a China, por serem as duas maiores potências económicas do mundo, têm a responsabilidade de unir esforços para tornar o pacto de Glasgow numa realidade. Dessa forma, acredita Guterres, as duas nações podem dar um bom exemplo para que os outros países também passem a colocar as medidas na prática.
Notícia relevante: Fidélis Magalhães lidera delegação timorense na cimeira sobre mudanças climáticas no Egito
Equipa da Tatoli
