BISSAU, 23 de novembro de 2025 (TATOLI) – A Guiné-Bissau realizou este domingo eleições presidenciais e legislativas. O sufrágio foi observado pela equipa da Missão de Observação Eleitoral (MOE) do g7+, liderada por Christina Joanna Mitini e pelo Diretor Operacional, Felix Piedade.
Felix Piedade afirmou que o sufrágio decorreu de “forma democrática e sem irregularidades”, com as urnas a abrirem pontualmente às 7h00 e com “forte participação dos eleitores”. A missão acompanhou as fases de abertura, votação e encerramento, confirmando o cumprimento dos procedimentos.
Segundo o responsável, as mesas eram compostas apenas por três oficiais, presidente, secretário e escrutinador, que, antes da votação geral, depositaram nas urnas os votos antecipados de militares e agentes da polícia.
A observação decorreu no setor autónomo de Bissau e nas oito regiões do país: Biombo, Oio, Cacheu, Tombali, Bafatá, Gabú, Quinara e Bolama.
De acordo com os dados da Comissão de Eleições da Guiné-Bissau, estão inscritos 966.152 eleitores, mais 42 mil do que nas legislativas de 2023. Foram constituídos 29 círculos eleitorais e 3.728 Mesas de Assembleia de Voto.
São 12 os candidatos à presidência, incluindo o atual Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e Fernando Dias, considerado o seu principal rival.
Fernando Dias apresentou-se como independente, mas contou com o apoio do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, que pela primeira vez foi excluído da disputa eleitoral, assim como o seu líder, Domingos Simões Pereira, que é também considerado o principal adversário de Embaló.
Nas eleições legislativas, foram 14 os partidos que se candidataram.
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Jornalista Arminda Fonseca/Tradução: Equipa da Tatoli
Editor: Rafael Ximenes de A. Belo




