GUINÉ-BISSAU, 18 de novembro de 2025 (TATOLI) – A equipa da Missão de Observação Eleitoral (MOE) do g7+ já chegou à Guiné-Bissau para acompanhar as eleições presidenciais e legislativas que terão lugar no próximo dia 23.
A equipa é composta pela Chefe da MOE, Christina Joanna Mitini, pelo Diretor de Operações do g7+, Félix Piedade, pelo Diretor-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral de Timor-Leste, Elvino Fernandes, pelo Secretário-Geral da Comissão Nacional de Eleições de São Tomé e Príncipe, Melvim Castro, pelo Técnico de Protocolo e Parceiro do g7+, Elísio Valadares, e pelo Assistente Pessoal do g7+, Vítor Gonçalves.
De acordo com a agenda, após a chegada à capital guineense, Bissau, a primeira atividade da MOE será uma reunião de coordenação entre a delegação do g7+ e os pontos focais no terreno, com o objetivo de definir a missão, dividir as equipas para cobrir as zonas eleitorais e preparar encontros com entidades e partidos políticos locais.
Para além disso, serão realizadas atividades como a recolha de credenciais e emissão de cartões de identificação dos observadores, reuniões internas de preparação do mapa regional e do plano de implementação, bem como a preparação da lista de observadores pré-eleitorais.
Depois destas etapas, a equipa da MOE visitará locais de campanha para observar o ambiente das atividades promovidas pelos partidos políticos.
O g7+ foi estabelecido em Timor-Leste em 2010 como uma organização intergovernamental que reúne 20 países afetados por conflitos, entre eles o Afeganistão, o Sudão do Sul e o Iémen. A principal missão do grupo é apoiar os Estados-Membros na consolidação da paz, da estabilidade e da resiliência.
O g7+ tem a sua sede em Díli e representações em Lisboa, Portugal, desde 2017, e em Nova Iorque, Estados Unidos da América, desde setembro de 2024.
O g7+ trabalha em três áreas prioritárias: advocacia global pela construção da paz e do Estado; partilha de experiências entre países-membros através da cooperação frágil-para-frágil; e, por fim, o fortalecimento institucional.
A cooperação frágil-para-frágil centra-se em áreas como a partilha de experiências na gestão de recursos naturais, acesso à justiça, paz e reconciliação.
A MOE nasceu em 2014, quando o Governo timorense, através da cooperação frágil-para-frágil do g7+, apoiou a Guiné-Bissau no apoio ao recenseamento e à organização das eleições daquele período.
Tendo em conta os benefícios desta colaboração, em 2017, o Secretariado do g7+, Hélder da Costa, convidou especialistas da Comissão Eleitoral das Ilhas Comores para observarem as eleições presidenciais de março do mesmo ano.
Em março de 2023, o g7+ institucionalizou a iniciativa da MOE em Freetown, Serra Leoa, para observar o processo eleitoral nos países-membros, garantindo que as eleições decorrem de forma livre, justa, pacífica e democrática.
A equipa de observadores do g7+ já realizou missões eleitorais em vários países-membros, como: as eleições legislativas em Timor-Leste a 21 de maio de 2023; as na Guiné-Bissau a 4 de junho de 2023; as na Serra Leoa a 24 de junho de 2023; as na Libéria a 10 de outubro de 2023; e as nas Ilhas Salomão a 17 de abril de 2024.
Notícia relevante: g7+ e Presidência da República consolidam plano de ação conjunta
Jornalista: Arminda Fonseca /Tradução: Equipa da Tatoli
Editora: Maria Auxiliadora




