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INCLUSÃO SOCIAL, HEADLINE

Lançada 2.ª fase do programa de Recolha e Processamento de Dados

Lançada 2.ª fase do programa de Recolha e Processamento de Dados

A Ministra da Solidariedade Social e Inclusão, Verónica das Dores, falou, numa conferência de imprensa sobre o lançamento do programa de Recolha e Processamento de Dados. Foto da Tatoli/Francisco Sony

DÍLI, 22 de outubro de 2025 (TATOLI) – O Ministério da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI) lançou oficialmente, esta quarta-feira, o programa de Recolha e Processamento de Dados (Reproduz), destinado a reforçar o conhecimento sobre a realidade social das comunidades timorenses e apoiar o desenho de políticas públicas mais eficazes para o bem-estar social.

A cerimónia de lançamento decorreu no edifício central do MSSI, em Caicoli, Díli, e foi presidida pela Ministra da tutela, Verónica das Dores.

Na sua intervenção, a governante destacou que esta é já a segunda vez que o MSSI realizou uma atividade deste género, sublinhando que o principal objetivo do programa é formalizar a equipa responsável pela recolha e pelo tratamento dos dados.

Segundo Verónica das Dores, o Reproduz visa “ajudar o ministério a obter informações precisas sobre os diferentes tipos e níveis de problemas sociais existentes nas comunidades”, permitindo ao Governo compreender com maior profundidade as necessidades das famílias e responder de forma mais adequada através dos programas sociais já implementados.

“Com dados concretos e atualizados, o ministério poderá identificar as dificuldades que as comunidades enfrentam e formular políticas mais justas, eficazes e adaptadas à realidade local”, afirmou a ministra, dirigindo-se às equipas técnicas envolvidas.

Duração e metodologia da recolha de dados

A Ministra explicou ainda que o processo de recolha de dados teve início hoje e prolonga-se até 19 de dezembro, abrangendo municípios, postos administrativos e sucos em todo o território.

No total, 153 pessoas estarão envolvidas na operação, incluindo um coordenador por posto administrativo e dois funcionários de apoio. A nível nacional, a Direção-Geral dos Serviços Corporativos e a equipa técnica do ministério serão responsáveis por acompanhar, monitorizar e analisar os dados, bem como preparar o relatório final.

A governante apelou ao empenho e colaboração entre todos os envolvidos, frisando que o sucesso desta recolha depende da cooperação e da partilha de informação entre as equipas.

Recorde-se que a 1.ª edição, realizada entre 2023 e 2024, ao abrigo de uma parceria entre o MSSI e a Organização Internacional do Trabalho, resultou na publicação do 1.º Boletim Estatístico de Proteção Social de Timor-Leste, publicado em junho deste ano.

O documento apresentou um retrato abrangente do sistema de proteção social timorense. Entre os dados mais relevantes e permitiram ao Executivo avaliar a cobertura dos programas sociais e identificar lacunas importantes, destacam-se: Em 2024, cerca de 27% da população timorense estava abrangida por pelo menos uma medida de proteção social; 12,2% beneficiavam de regimes contributivos e 14,8% de regimes não contributivos.

A cobertura de crianças até aos 14 anos por benefícios sociais (monetários ou em espécie) foi de 13,2%.

Entre a população idosa, a cobertura atingiu 91,6% e as despesas com proteção social representaram 11,4% do Produto Interno Bruto não petrolífero em 2024.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Isaura Lemos de Deus

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