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OMS e Ministério da Saúde avaliam avanços no combate à tuberculose e ao VIH/SIDA

OMS e Ministério da Saúde avaliam avanços no combate à tuberculose e ao VIH/SIDA

OMS e Ministério da Saúde avaliam avanços no combate à tuberculose e ao VIH/SIDA. Foto de Felicidade Ximenes

DÍLI, 14 de novembro de 2025 (TATOLI) – A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) realizaram hoje, no Plam Springs Hotel, uma sessão de debriefing da Missão Conjunta de Monitorização TB-VIH de 2025, onde foram apresentados os resultados da monitorização. A iniciativa reuniu vários especialistas do setor envolvidos na missão, incluindo de especialistas da OMS da Índia e da Europa.

A Missão Conjunta de Monitorização de TB-HIV é uma iniciativa realizada a cada três anos em Timor-Leste pelo MS, pela OMS e pelo Fundo Global para combater o VIH/SIDA, a Tuberculose e a Malária.

Na ocasião, foi ainda realizada uma consulta pública do Plano Estratégico Nacional para o Fim da Tuberculose (2026-2030).

“Esta revisão baseada em evidências ajuda-nos a ver até onde chegamos, quais os desafios que permanecem e como podemos avançar mais rapidamente para erradicar a tuberculose e o VIH como ameaças à saúde pública até 2030”, disse o Representante da OMS em Timor-Leste, Arvind Mathur, na sua intervenção.

Segundo o responsável, apesar dos progressos, ainda existem desafios importantes, como o aumento do VIH entre populações-chave, a necessidade de aproximar os serviços de saúde da comunidade, a capacitação contínua de profissionais, a expansão do rastreio em grupos vulneráveis e a necessidade de financiamento doméstico sustentável.

Arvind Mathur referiu que o debriefing e a consulta nacional visam transformar essas conclusões em ações concretas, alinhando planos, recursos e parcerias para a Estratégia Nacional para o Fim da Tuberculose 2026–2030 e futuras propostas ao Fundo Global.

O dirigente afirmou que a equipa da missão destacou os avanços recentes no combate à tuberculose e ao VIH em Timor-Leste, incluindo:

  • Expansão do diagnóstico e rastreio ativo de casos em 2023;
  • Implementação de um sistema integrado de vigilância digital baseado em casos e rastreio por raios-X apoiado por Inteligência Artificial;
  • Introdução de regimes de tratamento mais curtos e totalmente orais para a tuberculose;
  • Fortalecimento da colaboração entre os programas de tuberculose e VIH, especialmente a nível comunitário.

Por sua vez, o Diretor-Geral de Política, Planeamento, Cooperação e Desenvolvimento da Saúde, Florindo Gonzaga, informou que os especialistas da OMS da Índia e da Europa, recomendam a ampliação da duração dos serviços de rastreio.

Relatou ainda que o país registou desde 2003, mais de duas mil pessoas com VIH/SIDA, das quais mais de 400 perderam a vida. “Este ano registamos 79 novos casos e 19 vítimas mortais”, referiu Florindo Gonzaga.

No que se refere à tuberculose, segundo os dados do MS, registaram-se entre janeiro e setembro mais de quatro mil portadores da doença.

Notícia relacionada: Organizado seminário de Orientação para Gestão do Programa de Tuberculose e VIH no país

Jornalista: Ivonia da Silva

Editora: Isaura Lemos de Deus

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