DÍLI, 12 de novembro de 2025 (TATOLI) – A partida da Força-Tarefa Conjunta timorense para as Filipinas, no âmbito de numa missão humanitária, foi adiada devido à falta de autorização do espaço aéreo por parte das autoridades indonésias. A operação, inicialmente prevista para esta quarta-feira, será reagendada assim que o Governo receber a autorização formal de sobrevoo.
A informação foi revelada pelo Chefe do Estado-Maior General das FALINTIL–Forças de Defesa de Timor-Leste, Tenente-General Falur Rate Laek, à margem das comemorações do 34.º aniversário do Massacre de Santa Cruz, realizadas hoje no Cemitério de Santa Cruz, em Díli.
“Ontem, o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação manteve contacto permanente com Jacarta, mas, como o espaço aéreo ainda não foi autorizado, a nossa Força-Tarefa Conjunta, que deve realizar a missão humanitária nas Filipinas, ainda não pode partir”, declarou o Tenente-General Falur aos jornalistas.
O Chefe do Estado-Maior General explicou que a autorização do espaço aéreo é um requisito diplomático essencial e obrigatório para qualquer operação aérea internacional.
“Sem a autorização da Indonésia, o avião timorense não pode sobrevoar o seu território”, sublinhou, garantido que a questão deverá estar resolvida em breve e permitindo o cumprimento do calendário previsto para a missão humanitária.
“Esperamos que tudo esteja resolvido até ao final desta semana. Está agendado que a Força-Tarefa Conjunta parta nos dias 14 ou 15 de novembro. Assim que tivermos a autorização, a equipa seguirá viagem de Díli para as Filipinas”, afirmou.
A deslocação será feita a bordo de uma aeronave da Aero Dili, com a missão dividida em dois grupos. “O primeiro inclui cerca de setenta elementos e o segundo cerca de oitenta”, acrescentou o Tenente-General.
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Jornalista: Natalino Costa/Tradutor: Afonso do Rosário
Editora: Julia Chatarina




