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Timor-Leste apela a investimentos em resiliência nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento

Timor-Leste apela a investimentos em resiliência nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento

Representante da Missão Permanente de Timor-Leste junto da Organização das Nações Unidas (ONU), Dionísio Babo. Foto da Embaixada de Timor-Leste na ONU

DÍLI, 5 de novembro de 2025 (TATOLI) – Timor-Leste apelou à transformação da dependência externa em autossuficiência através de investimentos em resiliência, durante o diálogo de alto nível sobre Os Benefícios Sociais dos Investimentos em Resiliência nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS).

O evento foi realizado à margem da Segunda Cimeira Mundial para o Desenvolvimento Social, que decorre até ao dia 6, em Doha, Qatar.

Intervindo no evento, o Representante da Missão Permanente de Timor-Leste junto da Organização das Nações Unidas (ONU), Dionísio Babo, sublinhou que os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento enfrentam desafios comuns e interligados, como as alterações climáticas, a fragilidade económica e a redução da Assistência Oficial ao Desenvolvimento.

Apesar destas dificuldades, destacou que os SIDS devem apostar em políticas que reforcem a proteção social, as infraestruturas e o capital humano, elementos que considerou essenciais para garantir estabilidade, inovação e crescimento sustentável.

Durante o encontro, Timor-Leste apresentou cinco recomendações estratégicas para os SIDS: aumentar o financiamento inovador; replicar modelos de proteção social eficazes; expandir o acesso ao comércio justo; promover a igualdade de género e a inclusão; e incentivar a inovação liderada pelas comunidades locais.

Dionísio Babo Soares partilhou a experiência do país na construção da resiliência através do investimento no capital humano, referindo o programa “Subvenção Condicional para Mães”, implementado com o apoio do Programa Alimentar Mundial.

O projeto, centrado na nutrição e na saúde materna e infantil, associa o apoio financeiro a resultados concretos de melhoria da saúde familiar, ajudando “as comunidades a resistir melhor a choques económicos e ambientais”.

O representante timorense defendeu ainda que programas sociais desta natureza devem ser acompanhados por medidas de diversificação económica, integração regional e parcerias com o setor privado, de forma a promover um desenvolvimento mais inclusivo e duradouro.

O Embaixador reiterou, por fim, o apelo à cooperação internacional para alinhar a ajuda externa com investimentos e oportunidades comerciais sustentáveis. “Ao investir na resiliência e nas parcerias, os Pequenos Estados Insulares podem passar da vulnerabilidade à prosperidade partilhada – prosperando não através da ajuda, mas através da oportunidade, da cooperação e da independência sustentável”, referiu o diplomata num comunicado a que a Tatoli teve hoje acesso.

Notícia relevante: Timor-Leste defende fim do embargo económico imposto a Cuba

Equipa da Tatoli

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