DÍLI, 13 de fevereiro de 2025 (TATOLI) – O Ministério das Finanças iniciou, esta quarta-feira, o leilão de 298 viaturas e 2.014 motorizadas do Estado. Os veículos pertenciam a 30 linhas ministeriais e entidades públicas que apresentaram propostas para o leilão no ano passado.
A Presidente da Comissão Organizadora do Leilão, Timótea Marques, referiu que a informação relativa ao leilão se tornou pública no fim de 2024 e que a submissão de propostas decorreu entre 13 e 31 de janeiro deste ano, acrescentando que foram recebidas 3.257 propostas.
“As motorizadas e viaturas a leilão já não são necessárias, deste modo, o Governo gasta menos verbas para a manutenção e para o financiamento de outros custos operacionais”, referiu Timótea Marques à Tatoli, em Balide.
O Provedor dos Direitos Humanos e Justiça, Virgílio da Silva Guterres, considera importante o leilão dos bens do Estado para evitar gastos desnecessários do dinheiro público.
“É uma forma de reduzir os custos de manutenção e arrecadar fundos [para os cofres do Estado]”, afirmou.
Recorde-se que, já em 2023, a Direção-Geral do Património do Estado, do Ministério das Finanças, tinha vendido 43 veículos importados da Austrália e apreendidos pelo Estado, num leilão destinado apenas a empresas importadoras.
O então Ministro das Finanças, Rui Gomes, tinha referido que o leilão foi realizado de acordo com os articulados do Decreto-Lei n.° 32/2011 sobre a Gestão e Alienação dos Bens Móveis do Estado e do Diploma Ministerial n.° 15/2012 relativo ao Manual de Gestão e Alienação do Património Móvel do Estado.
Rui Gomes considerou, na altura, que a iniciativa era uma forma de garantir a sustentabilidade das fontes de rendimento do país, evitando assim uma dependência exclusiva do Fundo Petrolífero.
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Equipa da Tatoli